Artigo: A Rússia é invencível?

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A história do país é marcada por guerras e heroicas vitórias.

No início do século, resistiu à devastadora invasão do exército de Napoleão, numa “guerra total”, com 1 milhão mortos; em seis meses, as tropas napoleônicas bateram em retirada.

Em junho de 1941, em meio à 2.ª Guerra, Hitler inicia a invasão ao seu território, a chamada Operação Barbarossa, que envolveu a maior força da história, com 4 milhões de soldados.

O Exército Vermelho resistiu, ao custo de 800 mil soldados mortos, 3 milhões de feridos e  3 milhões capturados; seis meses depois, as tropas nazistas foram expulsas; em maio de 1945, os soviéticos tomam Berlim e Hitler se suicida.

Desde o fim da União Soviética, a Rússia venceu a Guerra da Chechênia e a Guerra-Relâmpago da Geórgia.

Segunda maior forças armadas do mundo, atrás dos EUA, possui o maior arsenal nuclear, cujo protocolo diz que só será utilizado em autodefesa, nas seguintes condições:

  1. Se o inimigo usar armas nucleares ou de destruição em massa contra o país ou aliados;
  2. Se for identificado lançamento de mísseis balísticos à Rússia ou aliados;
  3. Se houver ataque a instalações governamentais ou militares que prejudicaria a resposta das forças nucleares;
  4. Se considerar que ataques de armas convencionais possam colocar em risco a existência do Estado.

A Rússia possui o mais poderoso artefato atômico já fabricado, o Satã 2, com poder de destruição 500 vezes o da bomba de Hiroshima, capaz de atingir qualquer parte do planeta em minutos.

Recentemente, desenvolveu uma arma inédita, o megatorpedo submarino Poseidon, indetectável, com uma ogiva 160 vezes mais destrutiva que a bomba de Hiroshima.

Na remota hipótese de o país ser destruído, não haverá vencedor: a Rússia tem um sistema de inteligência artificial, chamado “Perímetro”, com o sugestivo apelido de “Mão Morta”.

Trata-se de um complexo sistema de computadores, radares, sensores e satélites que analisa vários dados, como atividades sísmicas e radioativas, alerta de mísseis, comunicação entre o presidente e chefes militares.

Se o Mão Morta concluir que os líderes russos estão mortos, acionará, automaticamente, a retaliação total.

A Rússia pode até ser derrotada, mas não restará ninguém para declarar vitória.

(Com: History Channel Brasil; UOL; Sputnik Brasil; Canal Pepe Café; Wikipédia e agências).

* Luís Bassoli é advogado e ex-presidente da Câmara Municipal de Taquaritinga (SP).

**Os artigos publicados com assinatura não manifestam a opinião de O Defensor. A publicação corresponde ao propósito de estimular o debate dos problemas municipais, estaduais, nacionais e mundiais e de refletir as distintas tendências do pensamento contemporâneo.

 

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