Junho: há tempo para edificar-se?

Metade do ano foi-se. Mas qual o motivo da pressa se a vida é um leva-e-traz? Lembro-me quando moleque (variação linguística regional), no interior paulista, a terra secava-se, os postos, farmácias, benzedeiras e hospitais enchiam-se. Era sinal de que junho adentrava e com ele o frio. Porém, surgiam as festas caipiras, os doces, os quitutes, as bebidas típicas, quanta emoção… Quermesses pelos distritos (Jurupema ou Guariroba?), bairros exaltando os santos católicos: Antônio, João e Pedro. Cidade colorida apesar das adversidades meteorológicas. Hoje a secura é humana, o vazio trazido pelo…

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