O trabalho desenvolvido na Prefeitura pelo prefeito em exercício, Luciano Azevedo, não está nada fácil, em que pese estar presente em diversos acontecimentos, acompanhando mais de perto as reuniões envolvendo departamentos e funcionários públicos.
Será preciso muito fôlego para aguentar a situação deixada pelo prefeito afastado do cargo há quase dois meses e pelo vice, que pediu renúncia no início do mês na Prefeitura, a partir de agora.
Sem falar numa possível intervenção estadual, que está deixando todo mundo preocupado, sem saber o que pode, de fato, acontecer, se isso acontecer.
A intervenção estadual espontânea é aquela declarada de ofício pelo governador passando pelo controle da Assembleia Legislativa em 24 horas.
Município que não paga dívida fundada por 2 anos consecutivos;
Município que não presta contas devidas;
Município que não aplica receita em saúde e educação.
Já a intervenção estadual provocada é aquela declarada pelo governador e envolve o seguinte:
Descumprimento da lei estadual;
Descumprimento de ordem judicial;
Descumprimento de princípios da Constituição Estadual.
Portanto, todo cuidado é pouco. Afinal, uma cidade ser administrada através de intervenção estadual é o mesmo que colocar alguém na jaula, com um leão “morto de fome”.