Crônica: A nostalgia daqueles carnavais: ontem, hoje e sempre

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Por: Sergio Sant’Anna*

A nostalgia ainda me carrega, não sejamos hipócritas e esqueçamos aquilo que a felicidade nos proporcionou…grita forte: o Carnaval começou…quanto riso, quanta alegria, eram os amigos pelas ruas, pelos clubes, pelas avenidas…

Aquele som, aquela bateria, aquela música que abria o Trio Elétrico Batatão. A voz vibrante, elegante, contagiante do Guilherme Mantese.

Abram als, pois as escolas e blocos passarão…O roxo com o branco; o branco com o azul; o verde com o branco; o azul e vermelho…a sincronia da bateria desorganizada era o tom para aquele aglomerado de pessoas passar. Tocava mais um pouco e todos pulavam, agitavam-se. Taquaritinga era alegria…

Hoje essa tradição não dói esquecida. Desce a jardineira e suas marchinhas. Famílias misturam-se aos foliões em busca da alegria. Não é nostalgia, mas a vida sendo narrada para um futuro vindouro…Blocos se espalham pela esquina do Bar do Tadao. A felicidade nasce do cruzamento de duas ruas onde Baco pede passagem ao berço da Educação: Domingues da Silva. Mistura genial não há.

Um povo sofrido pelos desmandos político-partidários, todavia alegre por tradição, cuja emoção é o Carnaval. Que tal transformar isso numa fonte de capital?

Feliz Carnaval!

*Sérgio Sant’Anna é Professor de Redação no Poliedro, Professor de Literatura no Colégio Adventista e Professor de Língua Portuguesa no Anglo.

**Os artigos publicados com assinatura não manifestam a opinião de O Defensor. A publicação corresponde ao propósito de estimular o debate dos problemas municipais, estaduais, nacionais e mundiais e de refletir as distintas tendências do pensamento contemporâneo.

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