Crônica: Cruz e Sousa: o poeta dos abismos das eternas ânsias

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Você já leu alguma obra do maior escritor catarinense, Cruz e Sousa?

Por: Sérgio Sant’Anna*

Cruz e Souza foi o maior poeta simbolista brasileiro.  Ele foi o precursor do movimento simbolista no Brasil com a publicação de suas obras “Missal” (prosa) e “Broquéis” (poesia) em 1893.

É patrono da Academia Catarinense de Letras, representando a cadeira número 15. Ao lado de Alphonsus de Guimaraens, ele é um dos mais importantes poetas do movimento no país.

Quando jovem, sofreu discriminação racial, visto que foi proibido de assumir o cargo de promotor público em Laguna/SC.

Mais tarde, mudou-se para o Rio de Janeiro. Na capital carioca, ele foi colaborador do jornal “Folha Popular” e das revistas “Ilustrada” e “Novidades”.

Além disso, trabalhou como arquivista na Estrada de Ferro Central do Brasil.

As publicações de Cruz e Souza para os jornais estavam, muitas vezes, pautadas no tema do racismo e do preconceito racial.

Faleceu aos 36 anos, vítima da tuberculose, o Mal do Século.

Ele dizia: “Alto levanta a lâmpada do Sonho. E como seu vulto pálido e tristonho cava os abismos das eternas ânsias.

* Sérgio Sant’Anna é Professor de Língua Portuguesa do Anglo e COC Professor de Redação da Rede Adventista e Jornalista.

**Os artigos publicados com assinatura não manifestam a opinião de O Defensor. A publicação corresponde ao propósito de estimular o debate dos problemas municipais, estaduais, nacionais e mundiais e de refletir as distintas tendências do pensamento contemporâneo.

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