Artigo: O tempo da empresa

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Por: Jorge Luiz Rocha Pereira*

Um provérbio chinês nos diz que existem três coisas que não voltam mais:

  1. A palavra pronunciada
  2. A flexa atirada
  3. A oportunidade perdida

Para estas três verdades o tempo é o protagonista, ele não tem oponente nenhum que possa enfrentá-lo e sair como o vencedor.

O gestor deve estar sempre atento a esta máxima chinesa e as três citações que resumem o dia a dia das relações comerciais e financeiras da empresa.

Primeiramente saber como negociar, quando, como e o que falar. Ter a certeza de que foi realmente compreendido pelo cliente ou fornecedor é crucial em uma conversa, seja escrita ou falada, de forma presencial ou através das redes sociais, nesta última lembre que tudo ficará registrado, o que pode ser sorte ou azar para ambos os lados. 

Em seguida oferecer e lançar produtos e serviços ao mercado, no momento adequado, com preços reduzidos, margens de lucro apertadas, dentro de um limite possível para aquele instante, requer a segurança de visualizar com exatidão o alvo pretendido.

Finalmente utilizar investimentos ou captar recursos com sabedoria, dentro dos limites e potenciais de médio e longo prazos do negócio, com o objetivo claro de aproveitar uma oportunidade de mercado.

Com isto os riscos da empresa de se perder no mercado será certamente reduzido e o caminho para o desenvolvimento ficará claro e acessível.

As vendas realizadas com critério são como as palavras pronunciadas, uma vez realizadas, caso provoquem quaisquer problemas, como se elas não atenderem as necessidades e os desejos do cliente, se transformam em transtornos para a empresa.

O descontrole no fluxo de caixa equivale a flexa atirada, se for atirada para a direção errada, todos irão sofrer, não somente pela falta de recursos financeiros, mas principalmente em razão da insegurança de um futuro incerto.

As oportunidades que não são aproveitadas no momento oportuno, podem significar duas coisas, a perda gradual de clientes ou o crescimento de um concorrente que não deixou de tirar proveito da chance surgida.

*Jorge Luiz Rocha Pereira é consultor de empresas.

**Os artigos publicados com assinatura não manifestam a opinião de O Defensor. A publicação corresponde ao propósito de estimular o debate dos problemas municipais, estaduais, nacionais e mundiais e de refletir as distintas tendências do pensamento contemporâneo.

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