Assinada concessão de rodovias do lote Noroeste com investimentos de R$ 13,9 bilhões

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Malha engloba 600 quilômetros de rodovias das regiões de São José do Rio Preto, Araraquara, São Carlos e Barretos.

O Governo de São Paulo formalizou no início do mês de abril a concessão de 600 quilômetros de rodovias do Lote Noroeste. Com o contrato assinado, o grupo EcoRodovias assume a operação da malha a partir do dia 1º de maio. Estão previstos investimentos de R$ 13,9 bilhões no empreendimento, entre obras e operações ao longo dos 30 anos nas rodovias das regiões de São José do Rio Preto, Araraquara, São Carlos e Barretos.

O Lote Noroeste contempla cinco rodovias: SP-310 (Rodovia Washington Luís), SP-323 (Rodovia José Della Vechia/Orlando Chesini Ometto); SP-326 (Rodovia Brigadeiro Faria Lima – entre Bebedouro e Barretos); SP-333 (Rodovia Carlos Tonani, Nemésio Cadetti, Laurentino Mascari e Dr. Mário Gentil) e SP-351 (Rodovia Comendador Pedro Monteleone).

Os aportes da concessionária serão aplicados em obras como a duplicação de pistas, construção de novas marginais e implantação de novas ciclovias e dispositivos. Nos cinco primeiros anos do contrato, deverão ser gerados até 26 mil empregos diretos e indiretos.

Tarifas mais baratas

Um dos benefícios que os motoristas que utilizarem as rodovias do Lote Noroeste será a redução média de 9% nas tarifas de pedágio cobradas atualmente. O valor dependerá do local de cada praça utilizada. Aqueles que utilizarem o pagamento automático com o uso de tags terão um desconto adicional de 5% sobre a tarifa.

Além disso, há outra novidade para o bolso dos motoristas. Será aplicado o Desconto de Usuário Frequente (DUF), que concederá redução nas tarifas para os usuários que mais utilizam a rodovia. Dependendo da praça de pedágio e da quantidade de vezes que o condutor passar pelo ponto de cobrança dentro do mesmo mês, o desconto pode chegar a 95%. O DUF estará disponível para quem utiliza o método de pagamento automático.

Obras e investimentos previstos

O investimento total de R$ 13,9 bilhões, sendo que R$ 5 bilhões deverão ser aplicados nos primeiros sete anos, prevê: 123 quilômetros de duplicação de pistas; 95 quilômetros de faixas adicionais; 75 quilômetros de ciclovias; 26 quilômetros de implantação/adequação de marginais; 37 dispositivos; 42 passarelas serão implantadas/adequadas; 17 bases de Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU); três balanças fixas e três pontos de paradas de descanso serão implantadas/adequadas para caminhoneiros.

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