6 dicas de orçamento para passar 2023 no azul

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Especialista aponta como manter as finanças controladas.

No Ano Novo, muita gente faz planos para os próximos 12 meses que vêm pela frente. Entre eles, chegar ao equilíbrio financeiro do orçamento pessoal ou familiar. Mas será mesmo possível manter o orçamento no azul? Segundo a coordenadora do curso de Administração da Faculdade Anhanguera, Fernanda Fabiana Nunes Ribeiro, com planejamento, inteligência emocional e um pouquinho de esforço, é possível sim equilibrar as despesas, ter o nome limpo na praça e ainda economizar para o futuro.

“Esse período é excelente para fixar metas e criar planos, entre eles manter o orçamento sob controle, para não ter dores de cabeça por dinheiro durante o ano. A fixação de metas requer o estabelecimento de objetivos claros, pois estes nos farão aceitar com mais facilidade alguma restrição, uma vez que temos a percepção de um ganho futuro; mas é preciso fixar metas alcançáveis, e ter disciplina e foco durante todo o planejamento, para que não haja frustração”, aponta Fernanda.

Um facilitador na criação de metas alcançáveis, segundo a professora, é definir uma margem percentual fixa para formar reserva, assim o valor irá oscilar, porém não deixará de ser poupado.

A seguir, a especialista dá dicas de como economizar:

1 — Identifique suas receitas e despesas

Os números nunca mentem, e o primeiro passo para ter o controle das finanças pessoais é listar, na ponta do lápis, todas as suas receitas e despesas. Para esta tarefa, vale tanto usar uma planilha no computador, como as várias opções de aplicativos disponíveis para celulares, ou ainda o tradicional caderno de controle das contas.

É importante definir com clareza quais são os gastos fixos (aluguel, financiamentos, prestações de compras, transporte, plano de saúde, educação, contas de água, luz e telefonia; além das compras do mês no supermercado e comida delivery), quais são os gastos variáveis (idas a cinemas e museus, ou saídas para bares e restaurantes etc) e ainda prever um valor para gastos extraordinários, como a compra de remédios, por exemplo.

Apenas com esse controle bem definido é possível identificar de onde vem e para onde vai o seu dinheiro, e a partir dessa avaliação tomar decisões para decidir o quê e como cortar nas despesas, caso isso seja necessário.

2 — Pague as contas em dia e negocie

Nada de receber o salário e procrastinar o pagamento das suas contas. Sabe as brincadeiras que são compartilhadas na internet de que o dinheiro mal descansa na conta? É melhor mesmo que ele não fique parado! Os juros de atrasos de pagamentos, mesmo que sejam baixos, fazem diferença no final do mês.

Já para quem está devendo, é interessante renegociar as dívidas. Os juros do cartão de crédito, por exemplo, costumam ser maiores do que os juros de um empréstimo, é preciso realizar um estudo do que irá onerar condição financeira. Então, faz mais sentido quitar o rotativo com dinheiro emprestado pelo banco, pagando a dívida diluída em forma de empréstimo. A professora ressalta, porém, que após uma negociação neste formato é importante cuidar para não fazer novas dívidas no cartão de crédito, o que pode complicar ainda mais a condição financeira.

Outra boa dica é procurar fornecedores de serviços que ofereçam vantagens ou valores menores. Vale pesquisar qual empresa de telefonia oferece o melhor plano, e até mesmo qual academia tem mais vantagens para fidelizar o cliente.

3 — Repense seus gastos

Você precisa comprar cinco camisetas ou sapatos novos? Aquele eletrodoméstico ou objeto para a sua casa é realmente importante? É necessário aceitar todos os convites dos seus amigos para ir ao barzinho? Por que em vez de almoçar todos os dias fora, você não leva marmita para o trabalho?

Cada pequeno gasto parece inofensivo, mas no final do mês, todos eles somados, podem se tornar o grande vilão do orçamento. Por isso, tenha inteligência emocional para fazer as escolhas corretas em busca do seu grande objetivo.

Se for indispensável comprar algum produto ou serviço, pesquise qual empresa tem o melhor preço, ou ainda se é possível receber cashback, uma porcentagem de dinheiro de volta. Buscar por programas de pontos ou descontos à vista também são boas saídas para economizar.

4 — Planeje compras, investimentos e gastos importantes

O planejamento é a chave do sucesso para poupar dinheiro. É bem mais fácil cortar um gasto para usar o dinheiro na realização de um sonho, como por exemplo comprar a casa própria, um carro novo, ou ainda fazer aquela super viagem de férias. Ter certeza do que realmente é importante para você também vai te ajudar a fazer escolhas e cortes no orçamento, daí a relevância do estabelecimento de objetivos mencionado anteriormente.

5 — Tenha uma reserva para emergências

A gente nunca sabe quando vai ter um imprevisto. A perda de um emprego, o carro que bateu, um amigo ou familiar que está em situação delicada e precisa de ajuda, e até mesmo um caso de doença inesperada.

Por isso, é importante ter uma reserva para emergências. Se você perdesse o emprego hoje, ou se tivesse que fechar o seu negócio, teria dinheiro para passar quantos meses tranquilo, sem preocupações? O ideal é ter guardado valores referentes ao total das suas contas mensais de três a seis meses. Repense a ideia de estabelecer um percentual mensal para formar uma reserva.

6 — Se sobrar dinheiro, invista

Sobrou um dinheirinho? Então invista esse excedente para o futuro próximo e para a aposentadoria! Muita gente acha que investir necessariamente significa guardar grandes quantias, mas você pode começar com pouco, e ir aumentando os investimentos com o passar do tempo. O importante é começar! Não deu para guardar dinheiro em determinado mês? Compense no próximo! A constância é o segredo para alcançar o objetivo final a longo prazo.

Para quem é mais “tradicional”, a poupança é um bom e velho conhecido para depositar as economias, não traz grandes ganhos ao longo do tempo, porém garante que a reserva esteja à disposição. Já para quem é mais “ousado”, por que não investir em ações do mercado financeiro? Há diversas opções de investimentos, seja para quem quer arriscar pouco, com rendas previsíveis; seja para quem prefere ter retornos maiores, correndo mais riscos. Outra opção é procurar é procurar uma instituição financeira (Bancos) para investimentos de menor risco a médio prazo.

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