Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla: Especialista da Unimed Araraquara pontua a importância do diagnóstico precoce

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“Uma simples dormência no braço por dias pode ser um sinal da doença”, comenta o neurocirurgião Dr. Matheus Fernando Manzolli Ballestero.

Doença desmielinizante, crônica e auto-imune que afeta mais de 40 mil brasileiros, a Esclerose Múltipla, cujo Dia Nacional de Conscientização é lembrado neste 30/08, ainda não possui cura definitiva. Porém, com diagnóstico e, conseqüentemente, o tratamento precoce, é possível evitar sua progressão.

Fraqueza, desequilíbrio, tontura, fadiga, visão turva, dor nos olhos, dificuldade de concentração e memória, além de humor mais deprimido são os sintomas mais comuns. O diagnóstico é feito por meio de critérios clínicos, auxiliado por exames de ressonância magnética e laboratoriais.

“Às vezes, a pessoa tem uma dormência em um dos braços que dura dois dias, e não faz nada. Mas, apesar de o primeiro surto não deixar seqüelas relevantes, a doença pode estar se instalando em áreas mais silenciosas”, comenta o Dr. Matheus Fernando Manzolli Ballestero (foto), neurocirurgião da Unimed Araraquara.

As causas da esclerose múltipla combinam predisposição genética (cerca de 100 genes relacionados à doença já foram mapeados) e outros fatores, que funcionam como um “gatilho” da doença, especialmente na adolescência, como Infecções pelo vírus Epstein-Barr, Insuficiência de vitamina D, obesidade e tabagismo.

A doença se manifesta em três formas principais: Remitente-recorrente (EMRR), com surtos em média uma vez por ano; Primária progressiva (EMPP), piora gradual dos surtos e Secundária progressiva (EMSP), deterioração gradual da função nervosa. Cada uma apresenta uma evolução e gravidade diferente.

 

 
 
 
 
 
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“As terapias existentes retardam a evolução da doença e proporcionam uma melhor qualidade de vida aos pacientes durante muitos anos. Combinados com o diagnóstico precoce e uma abordagem terapêutica multidisciplinar, os medicamentos podem prevenir incapacidades e viabilizar um planejamento futuro para que o paciente viva bem com a doença”, finaliza Ballestero.

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