Cadeiras vazias: Câmara Municipal, discursos para ninguém

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População se afasta cada vez mais da Casa do Povo.

Os munícipes fogem do Legislativo como o diabo foge da Cruz. Assim poderia ser definida a ausência da população das sessões da Câmara de Taquaritinga nas últimas legislaturas. Não era para ser assim. A Casa de Leis é parte indevassável da Democracia e, sem ela, o povo não tem como ser representado. Na Câmara, se forjam os líderes da comunidade, a própria voz dos moradores. Todavia, o que se vê é os munícipes se afastando cada vez mais dos assuntos legislativos.

Costuma-se dizer, até de forma debochada, que tal público “não passa de meia dúzia”. No caso das sessões legislativas, porém, dá para se contar nos dedos os gatos pingados que comparecem na Casa do Povo. Tirando os vereadores – muitos nem prestam atenção no que fala quem está ocupando a tribuna – a população desconhece os temas discutidos e tampouco se interessa em sabê-los. Ninguém vai à Câmara.

É preciso motivar os munícipes a participar das reuniões legislativas. As forças vivas devem conclamar os populares a reagir e discutir os assuntos em pauta na ordem do dia, que são, enfim, os assuntos de seu próprio interesse. Até porque, se os moradores não interagirem com os vereadores, inclusive apontando dúvidas e soluções, num futuro próximo não terão direito nenhum de reclamar da atual situação vigente.

Câmara Municipal de Taquaritinga: Cadeiras vazias – Foto: Gabriel Bagliotti / O Defensor
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