Artigo: Meus olhos encheram-se d’água

Por: Prof. Sergio A. Sant’Anna* Relendo o livro, “Olhos d’água”, de Conceição Evaristo desperta-me a seguinte reflexão: “Quantas vezes olhei para os olhos de meu pai?”. Costumo dizer que os seus eram caramelo-lágrimas contextualizados pelo momento. O seu bom coração refletia-se em seu olhar emocionado. Há dezessete dias de completar dois anos da sua partida repentina, uma morte dolorosa e covarde, pergunto a você: qual a cor dos olhos daqueles quem você ama? Quanto foi conversado, quantos diálogos travados, todavia não conseguiu afirmar sua visão com a dele(a). O que…

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