Nossa Palavra – Agosto chegou, com as incertezas de sempre

O mês de julho foi, sem dúvida, um dos piores momentos vividos pela administração municipal nesses seis anos e meio em Taquaritinga. Desorganizados, desrespeitando a tudo e a todos, o prefeito e vice pouco se importaram com o desgaste proporcionado junto à população, que por sua vez, não se conforma com as atitudes por eles apresentadas.

Agosto está começando e com ele, a festa da cidade marca importante acontecimento para ser vivido e comemorado pelos moradores, na passagem dos 131 anos de emancipação político-administrativa.

Sem recursos financeiros nos cofres públicos, o prefeito diz que fará apenas e tão somente o desfile cívico na Paulo Scandar, bem simples, diferentemente de anos anteriores. O que se percebe é que a situação chegou a um ponto na Prefeitura, que nem mesmo os funcionários recebem um tratamento digno, ficando à mercê de algum fato inusitado que possa levantar o moral e colocá-los no lugar que merecem, em razão dos serviços prestados ao longo dos anos.

Em administrações anteriores, momentos como este, da festa da cidade, eram vividos com alegria, com muitas expectativas positivas, sem nenhum entrave político que pudesse manchar o acontecimento. Até mesmo o tradicional bolo de aniversário foi criado por um ex-prefeito, onde as pessoas comiam e se divertiam à vontade.

Nos dias de hoje, com atrasos nos pagamentos dos salários de funcionários municipais da ativa, atraso no repasse financeiro para o IPREMT, além de reclamos de diretores da Santa Casa, Hospital de Olhos, entidades assistenciais, falta de pagamento a empresas da cidade, e uma série de compromissos sendo deixados para trás, o que se vê na atual administração é um descontrole total, sem perspectivas nenhuma de solução.

E o pior de tudo: distante dos governos federal e estadual, a Prefeitura de Taquaritinga não consegue dar prosseguimento às obras iniciadas a tempos na cidade, recebendo, com isso, críticas e comentários negativos de toda a população. Lamentável.