Futebol: Júnior Lopes: “cada estado tem suas características de jogo”

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O técnico Júnior Lopes chama atenção para a força e características dos campeonatos disputados em vários Estados. Com conhecimento de causa, o treinador, hoje no Audax-RJ, já passou por diversos clubes pelo País e entende ser justamente essa peculiaridade de cada canto o que mais ganha destaque dentro do Brasil.

“Já trabalhei em diversos estados, fui campeão pernambucano, paranaense, duas vezes carioca. Trabalhei no paulista, no Rio Grande do Sul e cada um tem sua característica, o que transforma a competição em única. O futebol jogado no Rio é mais técnico, mais cadenciado, até pelo forte calor, principalmente neste início de ano. O Gaúcho, onde estive no Grêmio, já é mais pegado e difícil de jogar nos campos do interior”, explica Lopes.

Para o treinador. O jogo de Minas é mais parecido com o do Rio, “prima mais pela cadência e a qualidade técnica. E os campos no interior do Estado não são nada fáceis de jogar”, enfatiza, assim como coloca o Paranaense de mais força, característica visível no futebol do Sul.

Considerada a segunda divisão mais disputada do País, a Série A2 de São Paulo também ganha destaque do treinador do Audax-RJ, que já esteve na elite com o Palmeiras e no Brasileiro da Série C com a Portuguesa. “O Paulistão é mais mesclado entre a técnica do Rio e a força do Gaúcho. Mas a A2 é tão forte quanto vários estaduais do Brasil, muito vista. Tanto que os clubes do Nordeste contratam atletas e comissões técnicas desta competição. Não tem só força, tem competitividade, muito duro de jogar. Ponte Preta e o Novorizontino estão aí pra provar essa qualidade”.

Júnior Lopes está no comando do Audax-RJ e o trabalho é considerado bastante satisfatório. O clube ocupa o meio da tabela, mas já enfrentou três grandes logo nas primeiras rodadas: Flamengo, jogo antecipado deste final de semana por conta da disputa da Supercopa, Botafogo e Vasco. “O objetivo principal é a fuga do rebaixamento. São 11 jogos, fizemos cinco, ainda nem chegamos à metade. Mas lutamos e sonhamos por mais, porque acredito que podemos fazer uma campanha ainda melhor”.

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