Após tentativa de homicídio, homem é baleado pela PM em bairro de Taquaritinga

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Elementos envolvidos com disparos de arma de fogo encontram-se internados na Santa Casa local.

Policiais militares José Aparecido Baptista Junior, e Francisco Torres Neto, compareceram na Delegacia de Polícia na quinta-feira (6), apresentando presos, duas pessoas, noticiando, ainda, a prisão de um outro, que se encontra internado na Santa Casa em estado grave, sem condições de ser apresentado na Delegacia.

Relatou o policial condutor que, juntamente com seu colega de serviço, na noite daquele dia, por volta das 23h, se encontravam na unidade policial apresentando uma outra ocorrência, sendo informados, via rede de rádio, que alguém teria ido até a casa de uma pessoa, na Rua Ardígio Previdelli, no Jardim Buscardi, disparando um tiro contra referida pessoa.

Como o local dos fatos fica apenas duas quadras da Delegacia de Polícia, os PMs para lá se dirigiram. No local, avistaram um veículo GM/Astra branco, parado na esquina, uma moça no volante e um rapaz na parte traseira, empurrando o veículo e o irmão da moça dentro do carro, no banco traseiro.

Um outro rapaz, que estava conversando com a moça, através do vidro da porta do passageiro, estava com uma arma de fogo na mão direita e assim que viu a viatura policial, tentou passar a impressão de que nada estava acontecendo, caminhando e colocando a arma no bolso da calça.

Foi dada ordem de parada ao elemento, pedindo que colocasse as mãos na cabeça e se deitasse ao chão. Porém, o indivíduo se virou na direção dos PMs, sacou a arma do bolso, um revólver, apontando na direção de ambos os policiais militares. Rapidamente, um dos PMs, na iminência de ser atingido, reagiu à injusta agressão, efetuando três disparos na direção do elemento, sendo que dois deles atingiram o indivíduo, que ficou caído ao chão, ainda com a arma de fogo às mãos. As pessoas que se encontravam no veículo desceram do mesmo, sendo abordadas, conversando com as testemunhas que estavam na casa da primeira vítima.

Depois de muita conversa, soube-se que o elemento atingido pelo PM, além da mulher, seu irmão e mais duas pessoas, sendo uma moça e um rapaz moreno, de chapéu, teriam ido até a casa no Jardim Buscardi, para, em princípio, conversar com a vítima. A vítima os atendeu, inicialmente bateu um papo com um deles e, em dado momento, o visitante sacou o revólver, efetuando um disparo no peito da vítima, que ficou ferido, dentro de sua casa. Foi acionado o SAMU que realizou o socorro à vítima e o resgate de Corpo de Bombeiros socorreu a outra pessoa, ambos sendo levados até a UPA 24h, onde permaneceram internados.

O rapaz com os ferimentos proporcionados pelos tiros do policial, foi levado à Santa Casa, no centro cirúrgico, sob escolta policial. A moça, motorista, esclareceu que enquanto seu colega estava caído ao chão, ferido, dizia a todo instante para que ela guardasse o celular dele.

Por fim, o depoente, policial condutor, que diante da situação apresentada, não teria outra alternativa, senão a de reagir à agressão iminente, agindo, assim, em sua defesa e no cumprimento de seu dever.

Foi apreendido o veículo utilizado pelos elementos, bem como um revólver calibre 38, marca HS, com numeração adulterada, duas munições, uma delas picotada e que na rua, logo atrás do veículo, foi encontrado um estojo de munição deflagrada.

Ouvidas as testemunhas relacionadas em boletim de ocorrência, confirmaram que em meio à discussão, o elemento atingido pela PM, acabou efetuando o disparo com um revólver no tórax da vítima do Jardim Buscardi.

Ambos se encontram internados na Santa Casa, em estado grave, sem condições de prestarem qualquer tipo de informação a respeito do ocorrido. Um deles, inclusive, permanece internado, sob escolta policial militar, já que foi preso em flagrante.

Ciente dos fatos, a autoridade policial ratificou a voz de prisão dada e determinou que fosse lavrado auto de prisão em flagrante delito, sendo que um dos elementos envolvidos seria encaminhado à Cadeia Pública de Santa Ernestina e a moça na Cadeia de São Carlos.

A arma de fogo do policial militar, foi recolhida pela própria PM, e será submetida a exame pericial. Requisitou-se, ainda, exame pericial do crime e resíduo gráficos no policial e em uma das vítimas.

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