Parabéns Batata Doce

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Por: Zita Mendonça e Washington Patrini

02/02/1974…

Há quarenta e oito anos, enquanto Iemanjá era reverenciada Rainha do Mar, nascia em um bar, de parto anormal, uma coisa estranha que entraria para a História na terra de São Sebastião, santo padroeiro que foi ferido com flechas e, tal qual o Cupido, transformou dor em amor.

Ao vir ao mundo, alguém olhou aquilo e falou:

– Coitadinha, nasceu morta, está roxa!

Mas não! Aquela cor era a cor natural da Batata Doce, e estava vivíssima, como está viva até hoje, alegrando, emocionando e reverenciando grandes vultos e grandes acontecimentos deste quase meio século de vida.

Os felizardos foliões, que tiveram o grande prazer de desfilar, fantasiados de branco e roxo, jamais esquecerão tão alegres momentos, estejam eles neste ou em outro plano, onde muitos já estão, e outros em breve estarão!

E assim aquela linda criaturinha cresceu, mas nunca saiu da infância, tal qual Peter Pan na Terra do Nunca, enfeitiçada pelo pó de pir-lim-pim-pim da Fada Sininho.

Neste ano, mesmo sem o tradicional desfile, homenageará os artistas da Semana de Arte Moderna de 1922, evento que completa cem anos.

Então, saltando barreiras, falando e fazendo besteiras, a Batata arteira convida a todos para comemorar, cada um a seu modo, essa tão significativa data 02/02.  

Em tempos!!!

Parodiando Vinícius de Moraes e Carlos Lira:

“Não acabou nosso Carnaval 

Em breve ouviremos cantar canções

E a alegria em nossos corações 

Das cinzas renascerão!”  

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