Manter desoneração da folha é importante para a retomada mais rápida da economia, diz Skaf

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A prorrogação da flexibilização das regras trabalhistas que permitem a suspensão de contratos e a redução de jornada, com a sanção da MP 936, é de grande importância para manter empregos neste momento de crise econômica causada novo coronavírus. Lamentavelmente, não houve a mesma sensibilidade em relação ao adiamento da reoneração da folha de pagamentos para 1/1/2022, aprovada pelo Congresso Nacional em conjunto com a flexibilização, que foi vetada pela presidência da República.

Desta forma, 17 segmentos importantes e intensivos em mão de obra, entre eles couro e calçados, têxtil, confecção e vestuário, construção civil, obras de infraestrutura, máquinas e equipamentos, veículos e peças, voltarão a recolher o INSS sobre a folha de pagamentos e não sobre o faturamento já em 1/1/2021. Seria de extrema importância derrubar este veto e manter o atual sistema por mais um ano e, assim, estimular esses setores a retomarem mais rapidamente a atividade e o emprego após a pandemia.

*Paulo Skaf, presidente da Fiesp e do Ciesp

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