Criança sem cicatriz vacinal não precisa revacinar contra tuberculose

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Nova orientação do Ministério da Saúde está alinhada com a OMS e o CTAI, após comprovação da eficácia da vacina contra tuberculose em crianças que não ficam com cicatriz.

Desde a última sexta-feira (1), o Ministério da Saúde, alinhado com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI), emitiu uma nova recomendação aos estados e municípios recomendando que as crianças que não apresentarem cicatriz vacinal após receberem dose da vacina contra tuberculose (BCG) não precisam ser revacinadas.

Estudos comprovaram a eficácia do imunobiológico também em crianças que não ficam com cicatriz depois da vacina. “Seguimos a recomendação da OMS com relação a BCG porque a ausência da cicatriz vacinal não significa que a criança não está protegida contra a doença”, explicou a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues.

A principal maneira de prevenir a tuberculose em crianças é com a vacina BCG, ofertada gratuitamente no SUS. Ela deve ser dada às crianças ao nascer nas maternidades, ou na primeira visita da criança no serviço de saúde, o mais precocemente possível. A vacina também está disponível na rotina dos serviços para crianças menores de cinco anos de idade. A vacina, que necessita de apenas uma dose, protege as crianças das formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a meníngea.

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