Nacional: Laudo aponta que jovem marcada com suástica pode ter se automutilado

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A vítima registrou em boletim de ocorrência que sofreu a agressão por utilizar adesivo ‘Ele Não’.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul, através do laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP), sugeriu que a moça de 19 anos submetida a cortes em forma de suástica pode ter se mutilado ou consentido com o ato.

A conclusão foi devido às lesões serem superficiais, uniformes, sem profundidade e em uma região do corpo de fácil acesso da vítima. A perícia levantou ainda que não houve tentativa de reação, não tendo sido caracterizado um cenário de luta corporal.

O laudo aponta que as lesões podem ter sido produzidas pela periciada ou por outro indivíduo com a permissão da vítima.

No dia 8 de outubro, a jovem, que preferiu não se identificar, relatou em boletim de ocorrência que teria sido agredida e marcada com um canivete enquanto caminhava pela cidade de Porto Alegre com um adesivo da bandeira LGBT e com dizeres “Ele Não”, protestos utilizados durante a campanha eleitoral contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).

Em relato, a vítima disse ter recebido socos dos agressores e que a marcaram em sua costela com um desenho que remete à cruz suástica, símbolo do nazismo.

Apesar do boletim de ocorrência e de prestar depoimento, a mulher não quis representar criminalmente. A investigação foi suspensa.

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