Sem desculpas, Dorival Júnior admite campanha vexatória

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O técnico Dorival Júnior não deu nenhuma desculpa em sua entrevista coletiva após a derrota por 2 a 0 para o Palmeiras, fora de casa. O comandante falou em vexame de ter só 14 pontos em 33 disputados no Paulista e ainda disse que o Verdão não deu oportunidade a sua equipe.

– Não é entrar apático. A postura do Palmeiras foi uma situação em que nos vimos apertados desde o primeiro lance, esse foi o ponto principal, causou desequilíbrio muito grande. Não tivemos possibilidade nenhuma de reação, de sair tocando. Com três minutos, já tínhamos recuado três vezes para o Jean dar chutão, como nunca fizemos, em todo campeonato, com dificuldade para goleiro iniciar troca de passes. Nós nos sentimos pressionados a todo momento e a postura do Palmeiras não deu possibilidade de reação – disse.

– Foi jogo de uma equipe só, temos de reconhecer. O Palmeiras foi superior do primeiro ao último minuto, só tivemos pouca lucidez no segundo tempo. A equipe é a que vinha jogando, mas tínhamos de tomar uma atitude no intervalo, tentar mudança radical, para mexer com a equipe, o brio de todos no intervalo. Foi o que tentamos. Saíram três e poderiam sair mais. Precisávamos melhorar. Apresentamos muito aquém do que já produzimos.

O São Paulo tem a oitava melhor campanha do Paulistão. A equipe tem três pontos  a menos do que a Ponte Preta, mas com duas vitórias a mais, a equipe se classificou mesmo com a derrota.

– Para o São Paulo, o número de pontos que fizemos é vexatório. Sinto isso e sou responsável pelo momento. Não jogo nas costas de ninguém. A diretoria sabe que fazemos o máximo possível, nos entregando para sair dessa condição, e acredito muito. Mas o número de pontos é muito abaixo do aceitável – admitiu o técnico, mantendo seu otimismo.

– Procuro fazer meu trabalho, sempre dando meu melhor. Alguns resultados não nos agradam, há uma indignação grande, principalmente pela forma como foi o resultado hoje. Mas acredito muito no que está sendo desenvolvido e acredito que coisas boas podem acontecer no São Paulo.

foto Luiz Moura
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