Perguntas e respostas que vão te esclarecer tudo sobre a doença

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O Defensor listou as respostas dos principais questionamentos sobre a vacinação.

O Ministério da Saúde atualizou a situação da febre amarela no Brasil e definiu uma nova estratégia para a vacinação contra a doença. Com base em informações divulgadas pelo Governo Federal, por meio do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, o  Defensor reuniu as respostas das dúvidas mais frequentes sobre a doença e a imunização. Confira:

Qual a diferença entre a dose fracionada e a dose padrão da vacina contra febre amarela?
Dose fracionada é transformar uma dose padrão, que hoje é composta por 0,5 mililitros em cinco frações. Então, a fracionada representa 0,1 mililitros.

A dose fracionada e a dose padrão possuem a mesma eficácia? 
A dose padrão e a dose fracionada, mesmo sendo diferentes, possuem a mesma potência, a mesma eficácia e a mesma segurança. Portanto, a população pode receber qualquer uma, que estará protegida contra febre amarela.

Quem deve receber a vacina de dose padrão?
Crianças de 9 meses a menores de 2 anos de idade.
Gestantes que residem em locais de evidência de circulação viral.
Viajante internacional que necessite a emissão do Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP).
Casos especiais como soro positivo, síndromes, pessoas que realizaram quimioterapia etc. Estes devem procurar uma unidade de saúde para saber a situação.

Me vacinei, já estou imune? 
A imunidade ocorre cerca de 10 dias após a vacinação. Recomenda-se o uso de repelentes, ambientes refrigerados e medidas contra mosquitos.

Quem deve receber a vacina de dose fracionada?
Pessoas a partir de 02 anos de idade, inclusive idosos e indígenas, desde que não apresentem condições clínicas especiais.

Doações de sangue podem ser realizadas após a vacinação?
Após a vacinação, deve-se esperar quatro semanas, conforme legislação, para doação.

O que evitar em relação à vacina?  
Mulheres em idade fértil vacinadas devem evitar a gravidez até 30 dias após a vacinação.
Indivíduos com mais de 60 anos de idade, pelo maior risco de eventos adversos graves nessa faixa etária, devem ser avaliados individualmente em relação ao risco de adoecimento.
Indivíduos com história de reação alérgica grave a ovo e a gelatina podem receber a vacina após avaliação médica e em ambiente com condições de atendimento de urgência/emergência.

Quantas doses são necessárias para garantir proteção?
Para garantir a proteção contra a febre amarela, basta uma dose pela vida toda, segundo os estudos mais recentes. Por isso, quem já tomou pelo menos uma dose da vacina na vida não precisa se revacinar, mesmo que esta dose tenha sido ministrada há mais de 10 anos. A única exceção é para as crianças de 9 meses a 5 anos de idade. Quem recebeu uma dose neste período deve receber um reforço depois dos 5 anos.

Que tipo de reação esta vacina pode provocar?

Pode haver reações no local da injeção, além de febre e mal-estar. Reações adversas mais graves são raras.

Qual o papel dos macacos?

Os macacos são hospedeiros naturais. Eles adoecem e morrem da doença. O reservatório da doença é o mosquito. A morte dos macacos é um aviso de que o vírus está presente em determinada região.

Quais as contraindicações?
São contraindicações para a vacina de febre amarela, tanto para receber a dose padrão quanto a dose fracionada:
Crianças menores de nove meses de idade; Pessoas com imunodeficiência primária ou adquirida; Indivíduos vivendo com HIV/Aids que apresentem imunodeficiência grave. Neste caso, recomenda-se adiar a aplicação da vacina; Indivíduos com terapias imunossupressoras (quimioterapia, radioterapia, corticoides). Após a interrupção, aguardar por quatro semanas antes de vacinar; Pessoas em uso de medicações anti-metabólicas ou medicamentos modificadores; Transplantados de órgãos sólidos e indivíduos com doença oncológica em quimioterapia e ou radioterapia; Pessoas que apresentaram reação de hipersensibilidade grave ou doença neurológica após dose prévia da vacina; Pessoas com história pregressa de doença do timo (miastenia gravis, timoma); Lúpus; doença de Addison; artrite reumatoide.
Pessoas em uso atual de quimioterapia (venosa ou oral) e/ou em curso de radioterapia; Pessoas com doenças hematológicas que cursam com imunodeficiência (ex.: aplasia de medula/anemia aplástica).

 

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