Mãe que prostituía filhas tem a prisão decretada pela Justiça em São José do Rio Pardo

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Um dos três suspeitos de realizar programas com as crianças pode ser preso ainda nesta quinta-feira (30)

A mãe, acusada de prostituir a filha de 13 e a enteada de 12 anos, foi detida na tarde de ontem (29) e levada para a cadeia de Mogi Guaçu. Katia Pereira, de 34 anos, teve a prisão preventiva decretada após audiência de custódia realizada em São José do Rio Pardo, cidade onde tem o endereço fixo e que também praticava o crime de aliciamento de menor. Até o final do julgamento, a mulher permanecerá presa.

Um dos três suspeitos de realizar programas com as crianças pode ter a prisão decretada ainda nesta quinta-feira (30) por estupro de vulnerável. Em virtude da solidez das provas contra os envolvidos, existem fortes indícios de que um segundo suspeito terá a prisão referenciada pelo delegado responsável pelas investigações que avançam em passos largos, segundo informações da própria Polícia Civil.

A enteada afirmou que a mulher dizia para ela beijar um homem de 42 anos, porque ele iria sair com elas para tomar lanche, açaí e dar “coisas” para elas. Em uma ocasião, ela ligou para o homem dizendo que ele “podia vir que as meninas estavam esperando”. Em outro momento, Kátia chegou a levar as meninas para a casa dele em Porto Ferreira.

Segundo o Conselho Tutelar, a situação já ocorria há um ano, período em que as meninas saíram com três homens. A garota de 12 anos chegou a pensar que tinha engravidado em um dos programas.

O caso foi denunciado nas redes sociais e compartilhada centenas de vezes. O Conselho Tutelar tomou conhecimento e buscou as meninas para serem ouvidas na delegacia. O delegado seccional de Casa Branca, Carlos Alberto de Braga Fiúza, afirmou que Kátia recebia dinheiro para incentivar as meninas a fazerem os programas. “Elas confessaram que recebiam dinheiro de um cliente e repassavam para a mãe. É um fato gravíssimo”, comentou.

A filha de Kátia está com a família do pai dela e a enteada foi entregue para a mãe. As menores passarão por exames e receberão atendimento psicológico. O Conselho Tutelar já havia investigado a conduta de Kátia. Em junho, a mulher foi denunciada por se prostituir no mesmo ambiente que as garotas frequentavam. Na época, ela contou que fazia programas por dinheiro, mesmo assim nenhuma medida protetiva foi adotada pelo órgão.

 

*Com informações e fotos acidadeon

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