Às escuras

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Taquaritinga sempre foi uma cidade carente de boa iluminação pública desde velhos tempos. Sai governo, entra governo, o problema não tem solução. Ruas e praças, parques de lazer e avenidas sofrem do mesmo mal: a energia elétrica não é suficiente para clarear os caminhos que conduzem à modernidade.

Alguns governantes até que tentaram imprimir um toque de luminosidade aos seus projetos – que, no entanto, mal saíram do lusco-fusco e renderam algumas críticas de visitantes ilustres, que não se furtaram em destacar a opacidade de nossa iluminação pública. O brilho foi diminuindo e as dívidas com a CPFL aumentando.

Na administração passada, porquanto, também as praças, os jardins públicos que coloriam nossa infância, foram se tornando cinzentos e as lâmpadas não mais se acenderam no anoitecer do Município. Como falavam nossos avós, “tudo virou um breu” em Taquaritinga –  cidade apagada para a região e muito mais para o interior paulista.

O atual chefe do Executivo assumiu com novas propostas, ousadas e “futuristas”, e tem na iluminação pública sua chance de prosperar o Município. Taquaritinga tem ruas que mais parecem becos, avenidas que se confundem com travessas e vielas. Urge transformar essas vias em passarelas iluminadas, com ciclovias e faixas de segurança.

Vanderlei Mársico sempre fez sua campanha em cima de plataformas algumas vezes polêmicas, mas coerentes com seu propósito de empresário moderno. Se ele priorizar a iluminação de nossos próprios municipais, com certeza ganhará alguns degraus na escada da fama, mas poderá pisar em falso caso se perca no labirinto político.

Taquaritinga está prestes a completar mais um ano de vida e não pode ficar à mercê de teorias envelhecidas. Não somos mais o quintal do vizinho, queremos uma cidade viva, cheia de brilho e com luz própria. E isso o Poder Público pode assumir muito bem. A começar pelas praças que há muito estão abandonadas e esquecidas.

A iluminação pública é hoje fundamental para o bem-estar dos cidadãos, influindo diretamente na qualidade de vida dos moradores. É até mesmo questão de segurança dentro dos municípios. Uma cidade bem iluminada reduz em muito assaltos e furtos nas vias públicas, além  de deixar o centro urbano bonito e agradável de se ver.

Não somos hipócritas de considerar esta uma prioridade número um. Taquaritinga tem inúmeras outras neste momento crucial. A falta de empregos ainda prossegue castigando o Município como um flagelo moderno. Mas a iluminação pública deve ser considerada em quaisquer programas de governo como bem-estar coletivo.

A atual administração municipal não pode se afastar de entregar à população uma cidade dignamente habitável. É um processo, aliás, que o chefe do Executivo nunca se fez de rogado em assumir. Resta agora colocá-lo em prática nos próximos quatro anos para dar mais luz à Taquaritinga e fazer brilhar a estrela do futuro.

Continuaremos batendo na questão da iluminação pública como fator essencial no investimento urbano, a fim de que, principalmente as nossas praças e jardins, possam receber seguramente os nossos idosos e crianças nos momentos de lazer e diversão. Praças e jardins bem iluminados também fazem parte intrínseca de um governo estruturado.

 

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