Vanderlei enfrenta desafios em obras inacabadas de administrações passadas

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Todo início de mandato, esse velho problema da política brasileira se aflora: obras paradas porque a nova administração não possui dinheiro para manter os trabalhos. Em Taquaritinga, não é diferente, a maior parte das obras deixadas em andamento pelos ex-prefeitos está parada. Mas terá continuidade, afirma Vanderlei Mársico. Segundo o prefeito, apesar da grave crise financeira pela qual passa a Prefeitura, os serviços serão retomados priorizando algumas obras.

Tomada geral do Calçadão na Praça Dr. Horácio Ramalho englobando o prédio o Cine São Pedro

O prédio do Cine São Pedro, por exemplo, é uma reforma essencial. A população que gosta de assistir bons filmes, está impossibilitada de fazê-lo, e se vê obrigada a se deslocar para cidades vizinhas. Nesse segmento, o museu e a biblioteca estão abandonados, deixando a administração municipal preocupadíssima, já que uma das promessas de campanha eleitoral era justamente fazer esse ajuste, em benefício do povo.

A praça da juventude, no bairro Caic, no Jardim São Sebastião, é outro empreendimento, na área esportiva, que precisa ser reiniciado.  Paralisado, há meses, devido à falta de repasse financeiro do governo federal, não se tem ideia do que vai acontecer. As praças esportivas, como os campos de futebol, com exceção apenas do estádio “Taquarão”, todas em estado de total abandono. Os ginásios de esportes encontram-se da mesma forma e isso também está atormentando o prefeito, uma vez que é necessário o envolvimento dos jovens na prática esportiva, criando campeonatos internos escolares e movimentando os jovens para o futuro.

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O “calçadão”, na Praça “Dr. Horácio Ramalho”, por enquanto, está sem solução. Mas a intenção do prefeito, conforme disse em reunião recentemente com a imprensa, é modificar o projeto e dar andamento à obra, até porque, da maneira que se encontra atrapalha todo o movimento no centro da Cidade. Sem falar que a Viação Paraty, que faz o transporte urbano de passageiros, está dificultando sua permanência na Cidade, propondo aumento nas passagens.

Mas não é só isso não. O AME – Ambulatório Médico de Especialidades – precisa ser inaugurado, porém, falta a instalação de todo o equipamento para que isso se torne realidade. O governador ainda não anunciou quando fará isso. A UPA – Unidade de Pronto-Atendimento – precisa de mais médicos, mais medicamentos, filas enormes diariamente, causando transtorno aos pacientes.

A par de tudo isso, ainda está em jogo para Vanderlei resolver, com sua equipe econômica, o quanto poderão oferecer de aumento, referente ao dissídio dos funcionários, que deveria ter acontecido em janeiro. Mais ainda: o retorno do cartão alimentação aos aposentados e o pior de tudo, a gratificação mensal aos 588 funcionários, suspensa pelo Tribunal de Justiça-SP.

São problemas que rondam, diariamente, a cabeça do prefeito, embora ciente, perfeitamente que encontraria uma série de percalços pela frente, assim que assumisse a cadeira de prefeito. Porém, jamais poderia imaginar que tudo isso teria que ser resolvido de imediato. Além, claro, dos fornecedores da Prefeitura, que todo dia, e com razão, batem à porta para receber contas em atraso.

O que tranquiliza a população é que Vanderlei, em momento algum, nesses três meses de governo, deixou de prestar os esclarecimentos necessários e sempre se colocou a disposição para tratar de assuntos importantes, intercalados com viagens a São Paulo e Brasília, em contatos com deputados, senadores e ministros, solicitando verbas para a Cidade.

Tanto é seu entusiasmo em deixar Taquaritinga “nos trinques”, que seu desejo é mesmo o de desapropriar o prédio que abrigou a S/A Stefani Comercial, na Praça 1º de Maio e para lá mudar toda a estrutura administrativa da Prefeitura, juntamente com diversos departamentos, dentre eles o Almoxarifado e Cozinha Piloto.

O fato é que todo esse imbróglio registrado dentro do processo de transição de governo atrapalha uma melhor movimentação no desenvolvimento do Município. Vanderlei, com toda sua experiência empresarial, vai precisar de muito mais fôlego, mais estudos, aliar-se a alguns parceiros políticos, conversar com os vereadores, empregar a expectativa aguardada pelos eleitores e mostrar, de fato, seu grande interesse em colocar Taquaritinga “na palma das mãos”. Isso é que o povo espera.

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