Nossa Palavra – No aguardo pelas obras paralisadas

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Desde que assumiu o cargo há dois meses, o prefeito em exercício de Taquaritinga, Luciano Azevedo, tem buscado estabelecer um diálogo constante com a população. Embora essa proximidade seja essencial, é imperativo que essas conversas se transformem em ações concretas, especialmente no reinício das obras que estão paralisadas há anos.

Alguns projetos cruciais, como as creches nos Jardins São Luiz e Maria Luiza II, permanecem inacabados, prejudicando muitas famílias. Além de outras obras que foram interrompidas devido ao afastamento do cargo do ex-prefeito pela Justiça e à renúncia do vice-prefeito. Agora, sob a administração de Azevedo, há uma esperança renovada de que essas construções finalmente sejam concluídas.

No entanto, essa situação pode se agravar se o atual prefeito optar por se candidatar à reeleição em outubro. As mães dessas áreas, desesperadas por um lugar seguro para deixarem seus filhos enquanto trabalham, enfrentam um verdadeiro caos, afetando diretamente a qualidade de vida das famílias com crianças pequenas.

Luciano Azevedo, além de prefeito, é servidor público do Corpo de Bombeiros e conhece bem a importância dessas creches. No entanto, ele precisa de um esforço conjunto dos vereadores para conseguir as verbas necessárias para finalizar as obras. Isso exige um trabalho diligente junto a deputados, secretarias e ministérios.

O grande desafio, porém, é que as eleições estão se aproximando. Logo, tanto o executivo quanto o legislativo estarão focados em suas campanhas de reeleição, deixando a conclusão das obras para um futuro incerto, possivelmente somente para 2025.

A situação exige uma resposta imediata. É fundamental que os líderes municipais priorizem o bem-estar da população e trabalhem juntos para resolver esses problemas antes que o ciclo eleitoral consuma toda a atenção e os recursos disponíveis. A esperança é que a administração atual consiga equilibrar suas responsabilidades governamentais com as demandas da campanha, garantindo que as necessidades básicas da comunidade não sejam negligenciadas.

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