23 de dezembro de 2024
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Pediatra da Unimed explica o tema deste ano do Novembro Roxo: ‘Separação Zero’

‘A intenção é dar visibilidade à importância da presença da família nas Unidades Neonatais’, revela a Dra. Maria Ap. Andrade Machado

O mês de novembro não é apenas azul. Ele também se pinta de roxo a fim de promover uma reflexão e conscientização sobre situações ligadas ao nascimento de bebês prematuros, como qualificação de práticas e acolhimentos relacionados. Essa campanha faz parte do Mês Internacional de Sensibilização para a Prematuridade.

Em 2009, a Organização Mundial de Saúde definiu o dia 17 de novembro como data símbolo da campanha. De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil é o 10º colocado no ranking mundial quando falamos em crianças que vem ao mundo antes das 37 semanas de gestação.

Segundo a pediatra da Unimed Araraquara Maria Ap. Andrade Machado (foto), o tema escolhido para este ano é “Separação Zero”. A intenção é dar visibilidade à importância da presença da família nas UTIs Neonatais, tanto para a saúde dos mesmos, como também da criança. Durante boa parte da pandemia de Covid-19, como ação de contenção, esse acesso ficou limitado.

“A presença familiar é extremamente importante neste período de tratamento e, também, depois, no acompanhamento. Por isso esse conceito. As famílias precisam ficar mais próximas para que elas já comecem a aprender um pouquinho sobre aquele período da prematuridade, além de saber todos os cuidados que precisarão ser tomados posteriormente”, comenta.

E para dar todo esse suporte nesse período, a UTI Neonatal do Hospital São Paulo – Unimed Araraquara conta com diversos aparelhos específicos, cujos processos estão sob os cuidados de uma equipe especializada, formada por médicos, enfermeiros e também fisioterapeutas, fonoaudiólogos e psicólogos. “São vários profissionais cuidando de todos que enfrentam esse período”, completa.

Mas por que o roxo foi escolhido como cor da campanha? “Porque tal tonalidade transmite sensibilidade e individualidade. Cada bebê é um e a gente tem que dar a oportunidade para que ele viva a sua história junto a sua família”, conclui a Maria Ap. Andrade Machado.