23 de novembro de 2024
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Agrishow 2022: Aviação agrícola comemora crescimento em vendas

Seja por terra e, também, pelo ar, a expansão do agronegócio desconhece fronteiras. Dados do Sindicato Nacional das Empresas da Aviação Agrícola (Sindag) revelam que a frota aeroagrícola brasileira entrou em 2021 com 2.352 aeronaves, um crescimento de 3,16% no setor em 2020. As aeronaves pertencem tanto a empresas que fazem o trato de lavouras quanto a operadores privados como fazendeiros e cooperativas. De olho neste mercado, as empresas de aviação investiram na apresentação de modelos durante a 27ª Agrishow – Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação.

Os air tractors (tratores do ar em tradução livre) da Agsur Aviones, por exemplo, são usados no combate a incêndios, à pulverização e adubação da lavoura. “A rapidez com que o avião cobre a área e a qualidade dessa cobertura trazem um retorno bastante positivo ao produtor”, informou Thiago Silva, gerente comercial da empresa uruguaia que, apenas durante a Agrishow, fechou a negociação de 7 aeronaves para entrega em 2024.

A divisão agrícola da brasileira Embraer também comemora bons números com 42 aeronaves Ipanema entregues em 2021, aumento de 91% em comparação com o ano anterior, reflexo do desempenho favorável do agronegócio brasileiro. A expectativa para 2022 é manter o ritmo de crescimento de vendas destes pulverizadores aéreos.

Voltados ao transporte de passageiros, os modelos apresentados pela TAM Aviação Executiva durante a Agrishow ilustram o avanço do setor de agronegócio no Brasil e sua influência positiva neste mercado. Mesmo com a pandemia de Covid-19 no país, nos últimos dois anos esse segmento foi responsável por 58% das vendas de aeronaves a pistão e turbo-hélice da TAM AE, as chamadas aeronaves executivas.

“Cada vez mais, o setor de agronegócio utiliza aeronaves para incrementar suas operações. Por isso, as vendas para o segmento crescem ano a ano. A Agrishow é, sem dúvida, a principal vitrine para o setor. É o momento em que colocamos os empresários e pilotos em contato direto com as suas possíveis novas ferramentas de trabalho”, explica Leonardo Fiuza, presidente da TAM Aviação Executiva.