Luto: Morre o cantor sertanejo Juliano Cezar
Cantor chegou a ser socorrido, porém não resistiu.
O cantor sertanejo Juliano Cezar, de 58 anos, morreu na madrugada desta terça-feira, 31 de dezembro, após sofrer um infarto fulminante enquanto fazia um show na cidade de Uniflor, no norte do Paraná. A informação do óbito foi confirmada pelo produtor do artista.
De acordo com o produtor Mauro Vasconcelos, Juliano Cezar chegou a socorrido em um posto médico perto do local do evento. Porém, o cantor não resistiu.
Ele recebeu massagem cardíaca e injeções de adrenalina por mais de uma hora e meia, mas, ainda conforme o produtor, não foi possível reanimar o artista.
Mauro Vasconcelos contou que estavam em uma sequência de três shows, com casa cheia, no Paraná. O cantor era casado e não tinha filhos.
O prefeito de Uniflor, Alan Rogério Petenazzi (PSB), disse à RPC Maringá que não havia ambulância no show, pois o local fica perto de um hospital.
Segundo o prefeito, o cantor foi transportado por um carro da Polícia Militar (PM) até o hospital.
Velório e enterro
O corpo do Juliano Cézar será velado em Ribeirão Preto (SP), onde morava, das 18h de terça-feira até às 9h de quarta-feira (1º). Já na quarta, haverá outro velório, do meio-dia às 15h, em Passos (MG) – cidade natal do cantor. O corpo de Juliano Cezar será enterrado em Passos.
Biografia
O sertanejo aprendeu a tocar violão “de ouvido” aos 10 anos de idade. Juliano começou a fazer sucesso ao cantar “Não Aprendi Dizer Adeus” e ganhou o Prêmio Sharp como “cantor revelação”.
Em 2004, foi indicado ao Grammy Latino na categoria “Melhor Álbum Romântico” pelo disco “O Cowboy Vagabundo-Vida de Peão”.
Ao longo de 30 anos de carreira, Juliano Cezar lançou dez CDs e três DVDs. “Rumo a Goiânia”, “Faz Ela Feliz”, “Bem Aos Olhos da Lua” e “Cowboy Vagabundo” estão entre os sucessos de Juliano Cezar.
Conhecido como “cowboy vagabundo”, Juliano iniciou sua carreira musical em 1985, depois de ter sido peão de rodeios e fazendeiro.
Juliano também era responsável por comandar o programa “Arena Brasil”, da Rede Vida.
*Com informações do G1