26 de dezembro de 2024
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2019: O que eu tenho e o que eu quero?

Repensar expectativas e avaliar “o que faço para mudar” é sinal de autoestima.

Da: Redação

Diante do clima sugestivo do final de ano, começam a surgir planos, ideias e uma ansiedade absurda para colocar tudo em prática a partir do primeiro dia do novo ano que se aproxima.

Quem realmente cumpre esses planos? Quem avalia o quanto aprendeu e o que realizou de significativo ao longo do ano que chega ao fim?

Decisões procrastinadas não promovem importantes mudanças. Coragem precede novos caminhos, dá abertura às novas realizações e alimenta sonhos.

Vale a pena atentar para alguns pontos interessantes de conscientização pessoal para que o período não passe batido mais uma vez.

Analise o que conseguiu realizar…

Antes de tudo, faça um balanço e reveja quais foram os seus maiores sucessos ao longo de 2018. Anotar em uma folha em branco traz uma maior noção e evita que desejos e conquistas caiam no esquecimento. Escreva sobre os momentos em que você foi realmente feliz ao fazer uma boa escolha. O que essas situações trouxeram? Satisfação, amor, reconhecimento? Pense… É refletindo sobre seus sucessos que você se descobre capaz de realizar o que quer, mesmo que algumas coisas necessitem de mais empenho ou de mais tempo para acontecer.

Valorização de fracassos…

As frustrações não podem ser vistas como problemas a serem temidos. Pelo contrário, elas devem ser propulsoras para adquirir força e descobrir o quanto você pode ser assertivo para caminhar na direção daquilo que deseja concretizar. Pense também: o que e como seríamos se todos os nossos desejos fossem instantaneamente realizados? Provavelmente mergulharíamos no tédio e perderíamos a motivação de sermos surpreendidos.

Avaliar respostas sinceras para perguntas pontuais faz-se necessário. Eu realmente quero isso? Por quê? Para quê? O que isso vai me trazer de bom? Afeta mais alguém? Como?

É diante de alguns questionamentos que analisamos como temos administrado nossos desejos e como lidar com eles, sem pressa e sem medo de perder tempo com as investidas negativas da vida.

Policie a impulsividade…

Não adianta querer resolver de uma vez todas as pendências acumuladas ao longo do ano. Não seja carrasco de si agindo de maneira estressante. Manter mente e coração em serenidade e agir com cautela, sem esperar muito dos problemas e nem das situações que parecem ser absolutamente positivas, é fundamental para não se frustrar com expectativas demasiadas. A impulsividade bloqueia o equilíbrio e elimina a intuição.

É por isso que pessoas muito aflitas com questões cotidianas geralmente fazem escolhas equivocadas e acabam sem muito sucesso. Decisões importantes devem ser evitadas quando estamos muito felizes, em momento de fúria ou muito tristes. Desacelerar o pensamento e equilibrar desejos não é tarefa fácil, tampouco impossível.

Definir prioridades…

Diferenciar o essencial daquilo que você deseja é um importante passo. São naturezas diferentes.

Promessas sem fundamento devem ser evitadas. Por vezes nos empenhamos através de atitudes e pensamentos para algo que, de fato, não é fundamental. Circunstâncias cotidianas podem nos afastar daquilo que desejávamos fervorosamente, pois existem outras prioridades que são definidas ao longo do tempo.

Em vez de pensarmos que as coisas boas acontecem raramente, devemos apenas repensar os nossos desejos. É preciso avaliar se eles são realmente positivos como imaginamos e necessários ao nosso bem-estar.

Livrar a mente e o coração de quaisquer promessas e expectativas já fará de 2019 um ano diferente. Neste sentido, haverá mais espaço e ânimo para saborearmos o momento presente, mantendo o foco especialmente naquilo que, nós mesmos, podemos nos oferecer.