Dia do cinema é comemorado em Taquaritinga
Cine Miziara em breve entra em funcionamento
Esta data homenageia a sétima arte produzida no Brasil, reconhecida a nível internacional como uma das melhores produções cinematográficas do mundo. É o dia 19 de junho, dia em que foi realizada a primeira filmagem em terras brasileiras. A filmagem retrata uma “vista” de Baía de Guanabara, filmada pelo italiano Alfonso Segreto, em 1898.
Desde sua criação, o cinema consolidou-se como uma atividade acessível e próxima do espectador. A proposta surgiu como uma forma de diversão popular. Em 1975, o Brasil possuía cerca de 3300 salas cinema, sendo 80% apenas em cidades do interior, região que reunia toda a população local para exibir os filmes.
Porém, desde 1997, essa realidade mudou. Naquele ano, diante das grandes transformações ocorridas no cenário social, financeiro e tecnológico, o número de salas de cinema caiu para apenas 1000, estimativa que, hoje, segundo a Ancine (Agência Nacional de Cinema), duplicou, passando a 2200 salas de exibição.
Atualmente, a maior parte das salas de cinema está localizada nos grandes centros, onde há uma alta movimentação financeira. Para tratar a questão e estimular a volta do cinema às cidades interioranas. A Ancine, por meio do programa Cinema Perto de Você, desenhou o Projeto Cinema da Cidade, que estimula, por meio de convênios com as prefeituras e governos estaduais, a implantação de complexos de cinema em cidades com mais de 20 mil e menos de 100 mil habitantes e que não disponham desse serviço.
A população taquaritinguense, que já contou com 3 salas de cinema, embora nenhuma esteja em funcionamento nos dias atuais, ganhará, em breve, um novo espaço cultural, artístico e de lazer, com a inauguração do Cine Miziara, empreendimento que está sendo construído na Rua da República, próximo da Igreja Matriz de São Sebastião, e levará o nome da tradicional família taquaritinguense.
O prédio, onde por muitos anos funcionou o depósito de balas Miziara, abrigará o novo cinema de Taquaritinga, com poltronas estofadas e uma série de detalhes, cujos proprietários, parceiros na obra, são Marister Teresa Miziara Nogueira, formada em Perícias Grafotécnica e Documentoscópica, e o empresário Celso, que acompanha, diariamente, a obra.