12 de novembro de 2024
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Crônica: Os 50 anos de uma coleção que perpassou por gerações

Por: Sérgio Sant’Anna*

Lembro-me de minhas primeiras tarefas como leitor, organizador de algumas histórias, a qual as retirava dos quadrinhos que pegava na Redação do Diário de Notícias na companhia do meu pai. Porém, foi em 1985 que me vi como um leitor atraído pelo seu objeto de desejo – o livro. Fiquei face a face com uma edição de “A Ilha Perdida”. Na época era leitura obrigatória da minha tia que cursava a Sexta Série (hoje Quinto Ano).

Essa foi uma coleção que fez gerações de jovens descobrirem o prazer da leitura. Desde a minha leitura do primeiro romance da – coleção vaga-lume, “A Ilha Perdida”, não cessei mais. Passei pelo “Açúcar Amargo”, do professor Luiz Puntel, “O Escaravelho do Diabo”, “Meninos sem Pátria”, “Éramos Seis”, “O Mistério dos Cinco Estrelas”, “Sozinha no Mundo”.

Sei que Marcos Rey foi o mais ativo dentre os escritores para esta coleção quinquagenária, todavia Puntel desfilava soberano pela minha estante. Figurava como a leitura principal em minha biblioteca. Depois foi Maria José Dupré – adorei “Éramos Seis”, vi duas exibições na TV (1994 e 2020).

De acordo com índices lançados pela coleção Vaga-Lume, “O Escaravelho do Diabo”, de Lúcia Machado de Almeida é o best-sellers da coleção; Marcos Rey é o autor que mais livros escreveu e o último livro escrito foi “Os Marcianos” (2021), de Luiz Antônio Aguiar. Lembrando que “Meninos sem pátria” foi proibido por uma escola do Rio de Janeiro em 2018, cujo autor é o renomado professor de Redação Luiz Puntel.

QUE MAIS 50 ANOS SEJAM CELEBRADOS PELA COLEÇÃO VAGA-LUME!

* Sérgio Sant’Anna é Professor de Língua Portuguesa do Anglo e COC Professor de Redação da Rede Adventista e Jornalista.

**Os artigos publicados com assinatura não manifestam a opinião de O Defensor. A publicação corresponde ao propósito de estimular o debate dos problemas municipais, estaduais, nacionais e mundiais e de refletir as distintas tendências do pensamento contemporâneo.