Atriz, professora de teatro e educadora de Taquaritinga (SP) fala sobre a importância do Dia Internacional da Mulher

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Na última quarta-feira (10), o repórter Ruan Reis entrevistou a atriz, professora de teatro e educadora, Casturina Lima. No bate papo, “Castu” como é chamada pelos amigos comentou a importância de se comemorar o dia da Mulher (comemorado no dia 8 de março) e o papel da mulher na sociedade e também na cultura municipal.

Sobre a data comemorada ela sintetizou dizendo que a data marca a luta feminina e foi marcada na época em que as mulheres trabalhavam mais de dez horas por dia e, geralmente dentro de fábricas fechadas sem nenhum direito trabalhista.

“A luta da mulher é constante, sempre existiu e sempre existirá. A Data é só um simbolismo, não é uma comemoração, talvez a menina que ainda vai nascer posso comemorar, mas hoje, eu, Casturina, não tenho o que comemorar, apenas faço uma reflexão”, afirmou a professora.

Sobre a área cultural, ela disse que “o país é riquíssimo culturalmente e temos uma diversidade muito grande de cultura na cidade. Quando eu penso em cultura, eu penso no coletivo, não em uma única arte”.

“Quando cheguei a Taquaritinga, eu tinha um projeto para trabalhar com as mães que recebem o benefício do Bolsa Família. Levei o projeto para um secretário da época, mas ele disse que era inviável”, contou Casturina.

Ela encerrou dizendo que “acha que falta o Conselho Cultural trazer o artista para o diálogo. É claro que na pandemia isso não pode ser feito, se bem que o conselho poderia fazer um fórum virtual para saber como os artistas estão na pandemia, mas não fomos escutados ainda”.