Artigo – O que ouve ou houve?

Por: Prof. Sergio A. Sant’Anna* “A gente escreve o que ouve – nunca o que houve”. Esta frase, escrita no prefácio do texto Serafim Ponte Grande, em 1926, pertence a um dos mais importantes escritores brasileiros, Oswald de Andrade. Este, um dos idealizadores do Movimento Modernista no início do século passado, além da Semana de Arte Moderna de 1922, cujo centenário foi comemorado o mês passado. Autor de obras consagradas como a peça teatral, “O rei da vela”, Oswald sabia usar como poucos a figura de linguagem, ironia. O escritor…

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