Poema: Para Sempre, Mamãezinha…
Por: Luis Gustavo da Silva Joaquim*
Quando aprendi as primeiras palavras
balbuciando sílabas
titubeando sons.
Aprendi a chamar “mamãe”.
Tempos depois
surge aquela insensatez juvenil
e se perde o feitio.
Então, passei a chamá-la
simplesmente de “mãe”.
Parece que esfriou?
Parece que secou?
Não. Ela continua me amando
e dizendo: “meu filho, aqui estou”.
Sempre pergunto a mim mesmo
de onde vem, meu Deus, o amor dela?
Só pode vir de ti, Senhor.
Pois, tão nobre é a maternidade
que tu quiseste encarnar na realidade
pelo ventre de Maria.
Que honra, meu Deus, tê-la por perto
acalentando-me nas manhãs frias
iluminando-me nas noites escuras
sendo para sempre
minha eterna
mamãezinha.
*Luis Gustavo da Silva Joaquim é Seminarista da Diocese de Jaboticabal (SP). Graduado em Filosofia; graduando em Teologia.
**Os artigos publicados com assinatura não manifestam a opinião de O Defensor. A publicação corresponde ao propósito de estimular o debate dos problemas municipais, estaduais, nacionais e mundiais e de refletir as distintas tendências do pensamento contemporâneo.