Nossa Palavra – Mais ação e menos conversa fiada

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A regra diz que um dos princípios fundamentais do direito administrativo é a impessoalidade. Outro é a de que não pode haver descontinuidade das ações dos serviços públicos.

Pois bem, assim já passou da hora do senhor prefeito, reeleito, vencendo quem anos atrás estava no poder, ficar buscando a clássica desculpa de que certas demandas e problemas são única e, exclusivamente, de administração anterior. Essa história não existe. Mais claro e honesto, seria dizer que existe um gestor que anteriormente conduzia a administração municipal.

A bem da verdade, a estrutura administrativa segue a mesma com problemas que precisam ser resolvidos e demandas que carecem de ser atendidas. Quando um gestor se baseia na ideia de que determinados problemas, demandas e passivos não serão resolvidos, atendidos ou não pagos porque foram feitos por administração passada, em verdade, esse governante está se escondendo ou usando referida desculpa como motivo para sua incapacidade ou má vontade. Ou então, as duas situações juntas.

Não é possível e aceitável, tampouco razoável, que a responsabilidade de problemas seja colocada na conta dos que antecederam o atual gestor. E mais, sem embargo do fato de que uma má gestão anterior seja danosa para uma gestão em curso, necessário é que se trabalhe mais e fale menos.

A cidade precisa ser dirigida com um olhar fixo no para-brisa, não no retrovisor. Se ficar falando dessa desculpa, olhando para trás para justificar a não solução de problemas, oriundas de dívidas e demandas, o máximo que se poderá ter nas gestões municipais é uma espécie de palanque permanente.

E, como se sabe, a eleição passou. Chegou, ou melhor, passou da hora de ficar com muito blá, blá, blá e resolver os problemas com mais ação e efetividade.

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