Em Tempo – Amor à Arte? Dinheiro!!!

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Por: Prof. Gilberto Tannus*

* PSIU!: Por que, durante a presidência petista de Lula e Dilma, grandes meios de comunicação de massa (TVs, Rádios, revistas e jornais), artistas e jornalistas calaram-se diante da montagem e operação do maior esquema de corrupção estatal-empresarial do mundo?

* SILÊNCIO VALE OURO!: Ora, bilhões de reais de impostos pagos pelos trabalhadores mais humildes foram carreados, em forma de propagandas e anúncios oficiais, para o caixa dessas empresas ou disponibilizados por meio da Lei Rouanet ao patrocínio camarada – regiamente bancado – de peças de teatro, filmes, shows musicais, etc.

* TROCA-TROCA: Quem ainda tem alguma dúvida sobre esse toma-lá-dá-cá, da existência do descarado financiamento de compadrio com o dinheiro público em troca do silêncio ou apoio noticioso e intelectual a um governo corrupto, basta folhear jornais e revistas da época ou conferir o nome dos apoiadores econômicos de cada película cinematográfica nacional. Fatalmente encontrarão Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, etc., ou então grana, muita grana, retirada fartamente das tetas da Lei Rouanet.

* OS TRÊS MACACOS: Vivíamos – em se tratando de informação midiática – em um período simbolicamente marcado pelas figuras japonesas dos Três Macacos Sábios do Santuário de Toshogu: Mizaru (o que cobre os olhos), Kikazaru (o que tapa os ouvidos) e Iwazaru (o que tapa a boca). Raros, raríssimos jornalistas viram, escutaram ou disseram algo sobre o gigantesco esquema criminoso montado a céu aberto pela quadrilha petista corruptora e empreiteiros e empresários corruptos.

* E A CLASSE ARTÍSTICA?: Nos anos do governo militar (64-84), a esquerda fascista perseguia todo intelectual que ousava pensar de maneira diferente dos manuais marxistas ou das cartilhas stalinistas, maoístas e castristas. Suas patrulhas ideológicas infernizavam a vida dos artistas, escritores, músicos, etc., que não se ajoelhavam e rezavam as fanáticas orações endeusadoras dos ditadores dos países do socialismo real.

* E A CLASSE ARTÍSTICA? (2): Era o patrulhamento ideológico do pensamento único. Usado na Alemanha Nazista, através da Juventude Hitleriana, na União Soviética ou na Alemanha Oriental mediante a instituição da denúncia sistemática de desvios ideológicos, adaptou-se muito bem nas terras onde canta o sabiá.

* E A CLASSE ARTÍSTICA? (3): Na década de 70, uma vítima desse patrulhamento mesquinho foi o cantor Wilson Simonal. Morreu no ostracismo, depois de ter sua carreira implacavelmente destruída pela insana perseguição esquerdopata.

* A HORA E A VEZ DE BOLSONARO: Bastou o presidente Jair Bolsonaro cortar os gastos absurdos com propagandas e anúncios oficiais e fiscalizar criteriosamente os contratos dos artistas com a Lei Rouanet – economizando assim bilhões de reais, melhor gastos com saúde, educação, etc. –, para que a classe intelectual e os grandes meios de comunicação passassem a criticá-lo de todas as maneiras possíveis e imagináveis. Se antes, ambos cobriam de elogios o governo de Lula e Dilma, por que agora injuriam a administração Bolsonaro com mentiras e um sem número de vitupérios? Amor à Arte? O catzo… Dinheiro!!!

*Prof. Gilberto Tannus é mestre em história pela Unesp

**Os artigos publicados com assinatura não manifestam a opinião de O Defensor. A publicação corresponde ao propósito de estimular o debate dos problemas nacionais e mundiais e de refletir as distintas tenências do pensamento contemporâneo.

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