‘O Teste da Orelhinha é um dos principais meios de identificação precoce da surdez’

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Fonoaudióloga da Unimed Araraquara explica a importância desse processo, lei no Brasil desde 2010.

Foto: Thinkstock

Novembro também é o Mês de Prevenção à Surdez. E um dos grandes aliados para o enfretamento da incapacidade em ouvir é o Teste da Orelhinha. Lei desde 2010, o procedimento tem como objetivo identificar alterações na capacidade auditiva do recém-nascido. Ele é simples, dura entre 5 e 10 minutos, e não causa dor ou desconforto.

Para a sua realização, uma delicada sonda é introduzida no conduto auditivo da criança para produzir um estímulo sonoro, captando, então, o seu retorno. “Nós realizamos o mesmo ainda na maternidade do Hospital São Paulo logo após o nascimento da criança, entre 24h e 48h de vida. O resultado é instantâneo”, comenta Thays Quatrochi (foto), fonoaudióloga do Hospital São Paulo – Unimed Araraquara.

Segundo o Ministério da Saúde, uma a cada mil crianças apresentam perda auditiva. No entanto, com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, as chances de um desenvolvimento positivo são grandes. “Assim, podemos verificar se existem alterações que devem ser investigadas e, posteriormente, tratadas”, revela.

A audição é um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento completo da criança. O bebê já escuta desde bem pequeno, antes mesmo de nascer, por volta do quinto mês de gestação. “Ele ouve a voz e os sons do corpo da mãe. É através da audição que se inicia o desenvolvimento da linguagem”, pontua Thays Quatrochi.

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