Especialista da Unimed reforça o perigo da pneumonia em idosos e crianças

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‘A vacina é extremamente recomendável para essa faixa etária como ferramenta de prevenção, comenta o pneumologista Dr. Flávio Arbex neste dia mundial de combate à doença.

Infecção ou insulto químico/físico que acomete o pulmão na qual, normalmente, o indivíduo tem uma perda de proteção da via aérea, a pneumonia  é mais grave em crianças menores de dois anos e, principalmente, em idosos. Estes, inclusive, podem vir a óbito por conta dela, principalmente aqueles que também sofrem com comorbidades como DPOC, enfisema, diabetes, ou mesmo uma doença cardíaca.

“Hoje, Dia Mundial da Pneumonia (12/11), o recado é de conscientização em relação à importância e a gravidade dessa enfermidade. Normalmente, antes da pandemia da Covid-19, quando a gente fala de pneumonia, logo pensávamos na bacteriana. Mesmo essa sendo a mais comum, hoje nós sabemos que os vírus e fungos também são agentes causadores”, comenta o pneumologista da Unimed Araraquara Dr. Flávio Arbex.

Normalmente, as pessoas acometidas apresentam tosse com catarro e febre.  Idosos podem até não ter alteração na temperatura, sentindo apenas uma alteração do nível de consciência. “A dor torácica e a dificuldade para respirar são sinais de uma pneumonia. Quando isso evolui, pode ocorrer falta de ar. Procure um pronto atendimento na hora”, recomenda.

O diagnóstico é feito pelo médico após perguntas sobre o estado de saúde do paciente e também por meio da realização de um Raio-X. Esses procedimentos, na maioria das vezes, são suficientes. Exames de sangue e avaliações específicas para avaliar fatores de risco podem fazer parte do acolhimento.  “O tratamento, normalmente, é feito com antibióticos. Dependendo do quadro, a pessoa pode ser internada ou mesmo tratar em casa”, completa.

Vacinas

Existe alguma forma de prevenir a pneumonia? Segundo o Dr. Flávio Arbex, as vacinas da Influenza ou a específica para a doença são importantes e ajudam na prevenção.  Idosos, crianças pequenas e portadores de comorbidades respiratórias, cardiológicas, oncológicas devem se imunizar.

“Para finalizar, quero pontuar uma situação na qual as pessoas se confundem: a relação dessa doença com o inverno. Isso não é realidade. Qualquer insulto pode fazer com que a pessoa fique doente. Então, mesmo no verão, isso pode acontecer. Temos as mudanças bruscas de temperatura, o ar condicionado com o calor. Tudo pode debilitar”, finaliza.

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