Dia Mundial de Prevenção da Obesidade: ‘Mude o seu estilo de vida’

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Dra. Marina Lanciotti Campanini, endocrinologista e metabologista da Unimed Araraquara, faz um alerta sobre os reflexos dessa doença crônica na vida das pessoas.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade é, atualmente, um dos maiores e mais preocupantes problemas mundiais do século 21. Em recente pesquisa, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia concluiu que cerca de 54% da população brasileira encontra-se com excesso de peso.

Segundo a Dra. Marina Lanciotti Campanini (foto), endocrinologista e metabologista da Unimed Araraquara, são inúmeros fatores que contribuem para a manutenção ou mesmo aumento desse índice. E boa parte deles envolve o estilo de vida das pessoas. “A obesidade é uma doença crônica. É uma condição que precisa ser cuidada e que tem efeitos deletérios na nossa vida, podendo causar problemas como diabetes, hipertensão, trombose e até mesmo câncer”, comenta a especialista neste Dia Mundial de Prevenção da Obesidade (11/10)

E causas endócrinas, raramente, levam ao ganho de peso, interferindo em casos bem específicos. “O stress, a ansiedade, assim como a alimentos ultraprocessados como os fast foods, bem como o sedentarismo são os principais vilões nessa luta”, comenta. A boa notícia é  que reverter esse quadro tem como grande parceiro a força de vontade de cada um, além do acompanhamento com profissionais de saúde.

“Levem uma vida com a melhor qualidade possível. Façam comidas simples, com temperos naturais. A demanda da rotina moderna nos sobrecarrega, mas se organize para ter um lazer com os seus filhos, por exemplo. Faça meditação, jardinagem. Tenha um hobbie. E, claro, sempre pratique atividade física. Precisamos de uma fuga para toda essa energia”, reflete.

Reflexos

A resistência à insulina é um problema que antecede a maioria dos casos de diabetes. Responsável pela redução da taxa de açúcar no sangue, quando uma pessoa se torna resistente à insulina, seu organismo tende a aumentar as taxas de açúcar (glicose) no sangue.

Para a especialista, esse problema é muito comum em pessoas que sofrem com a obesidade ou possuem excesso de gordura na região da barriga. “Muitos pacientes diagnosticados com resistência à insulina começam a se exercitar, perdem peso e se livram dessa situação”, comenta a Dra. Marina Lanciotti Campanini.

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