Taquaritinguense descobre que filha de dois meses tem catarata congênita

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A taquaritinguense Bruna Ordine Malaman, de 28 anos, teve sua filha diagnosticada com catarata congênita quando tinha um mês e meio. Ela contou sua história para Nathalia Sabbatini e fez um alerta para as mães.

“Percebi que tinha uma manchinha branca na pupila dela, só notei quando trocava a fralda dela, que a deitava porque em pé não dava para observar. No começo eu achava que era do desenvolvimento porque ela era muito pequena, tinha apenas um mês e meio, mas eu estava assistindo uma reportagem na televisão em que falava sobre catarata congênita e retinoblastoma em bebês. Quando ouvi, fiquei muito preocupada porque o retinoblastoma é um tumor e meu pai faleceu de câncer, então, me desesperei por isso e não pela catarata”, declarou Bruna.

Ela disse que quando seu marido chegou em casa, comentou com ele e ele disse que já tinha visto a mancha, então, “levamo-la para uma consulta com uma médica oftalmologista, Dra. Márjorie, que nos encaminhou para um especialista em Bauru. Ela disse que acreditava que era catarata, mas que precisava investigar para diagnosticar.  O médico de Bauru constatou realmente a catarata, me deu o laudo e pediu para que eu procurasse novamente a Dra. Márjorie”.

Bruna contou que “a Dra disse que ela precisava fazer a cirurgia até três meses e ela completaria no dia 16 de agosto.Consegui o contato de alguns médicos e agendei uma consulta com um em Ribeirão Preto. Quando faltava um dia para a consulta, a secretária do médico me ligou para desmarcar, então, eu expliquei para ela a urgência e ela disse que mesmo assim não teria como agendar. Foi quando uma amiga minha postou uma mensagem dizendo que precisava de sangue e então entrei em contato com ela para avisar que eu poderia doar e meu marido também, foi ai que comentei com ela que eu estava passando por um momento difícil e ela me passou o contato de um primo dela que é médico. Eu mandei mensagem e ele me ligou pedindo para eu contar a história da Manuela”.

“Procurei nas redes sociais mães que passaram pela mesma situação e uma me respondeu falando passando o contato da médica, mas como era do hospital Albert Einstein, mas relutei em procurar o local, pois sabia que o plano não cobriria. Conversei com o Dr. Thomaz, que me disse que eu teria que ir a São Paulo e me passou o mesmo contato que essa mãe havia passado. Entrei em contato com a secretária dela e ela disse que teria consulta em 12 dias, mas não dava tempo. Conversei com o Dr. Thomaz, ele falou que ela e a Dra. me ligou, dizendo que eu teria que levar minha filha no dia seguinte. Em 12 dias ela já tinha feito a cirurgia e estava usando os óculos”, comentou Malaman.

 

 
 
 
 
 
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A cirurgia custou R$ 70 mil reais. “Uma parte do dinheiro nós tínhamos, a família se juntou e emprestou o dinheiro. Então, preciso devolver esse valor, pois tem muitas pessoas envolvidas nesse empréstimo, era dinheiro para ser gasto com outros itens. Ela usa um óculos que custa R$ 2 mil reais e a lente tem que ser trocada a cada três meses, além disso, quando ela completar cinco anos precisará fazer outra cirurgia para zerar o grau da doença.No nosso orçamento não cabe todos esses gastos, então, pensamos em fazer uma rifa com a moto do meu marido, eu até prefiro porque ajuda quem quer. Fiz a rifa de uma bolsa, uma de tupperware, e agora da moto.O número da rifa da moto custa R$ 100,00, pode ser feito por pix 16997675782 ou com qualquer pessoa da família. Esse dinheiro é gasto não só para a cirurgia, mas ela faz exames caros, particulares e vamos usar para isso”, explico a mãe de Manuela.

Bruna encerrou dizendo “quero frisar que a Manuela não é deficiente visual, ela poderia se tornar se não tivesse descoberto a tempo”.

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