Artigo: 7 de setembro é dia da pátria, não do golpe

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Por: Luís Bassoli

  • O presidente bolsonaro só pensa em assegurar a impunidade própria e de sua rede de corrupção.
  • Diante da inflação, desemprego, miséria, covid-19 etc. etc., cria sucessivas “cortinas de fumaça” para insuflar sua horda de seguidores fanáticos.
  • Depois do voto impresso, do patético desfile de tanques (sucateados) da Marinha, vem o pedido de impeachment do ministro do STF Alexandre de Morais.
  • Há alguns meses, o tresloucado tentou fazer o que seria o ato mais insano da história da República. Segundo Raul Jungmann, ex-ministro da Defesa, bolsonaro “chamou um comandante militar e perguntou se os jatos Gripen estavam operacionais” (ele não sabia?!). Com a resposta positiva, “determinou que sobrevoassem o STF, acima da velocidade do som, para estourar os vidros do prédio”.
  • Os comandantes das Forças Armadas se negaram – e foram demitidos.
  • Definitivamente, bolsonaro é uma aberração. Explico:
  • Em 2012, dois caças Mirage 2000, da Força Aérea Brasileira, faziam um voo rasante, durante a cerimônia da troca da bandeira, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, e acabaram por quebrar a fachada de vidro do prédio do Supremo. Foi um ato isolado, sem nenhuma intenção.
  • Certamente, bolsonaro se “inspirou” nesse acontecimento casual para mandar os novos caças Gripen realizarem, intencionalmente, o ato hostil contra a Suprema Corte. Ou seja: uma insanidade!
  • A próxima “cortina de fumaça” tem data marcada: o presidente convocou seus extremistas para uma manifestação pública, de caráter fascista, contra a Democracia, no Dia 7 de Setembro.
  • Será apenas mais um ato bestial do show de horrores bolsonarista.
  • A Democracia prevalecerá! A Pátria é maior que a milícia do Palácio do Planalto!

* Luís Bassoli é advogado e ex-presidente da Câmara Municipal de Taquaritinga (SP).

**Os artigos publicados com assinatura não manifestam a opinião de O Defensor. A publicação corresponde ao propósito de estimular o debate dos problemas nacionais e mundiais e de refletir as distintas tenências do pensamento contemporâneo.

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