Covid-19: variante P1 é a predominante em Taquaritinga (SP)

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Segundo o Secretário da Saúde de Taquaritinga, José Fonseca Neto, a variante que predomina no município é a P1. A informação foi confirmada durante uma reunião realizada pelo Rotary Club, na quarta-feira (14). Ele afirmou que todas as pessoas que passam pelo gripário e testam positivo para a doença realizam o exame PCR-RT e o Butantan faz o sequenciamento para saber qual é a cepa que o morador da cidade se contaminou.

Fonseca disse que o município tem realizado testes em residências, além do testes realizados pelo Programa “Isolamento Inteligente”, criado pelo Instituto Butantan.

De acordo com pesquisadores brasileiros, a variante P1 do coronavírus, originária do Estado do Amazonas, agravou a situação da pandemia no Brasil. O estudo aponta que essa cepa pode ter uma carga viral até 10 vezes maior que as outras  identificadas até agora do SARS-CoV-2.

A variante predominante em Taquaritinga já foi detectada em vários: Argentina, Chile, Uruguai, Bolívia, Peru, Venezuela, Estados Unidos, Canadá, Alemanha e França. Ela surgiu em dezembro do ano passo, em Manaus e só foi identificada como variante em janeiro no Japão, em viajantes que voltaram da região amazônica.

O coordenador do Butantan, Ricardo Haddad, que também participou do evento, realizado de maneira on line, declarou que “com exceção de Ilha Bela, todas as outras cidades do estado de São Paulo, estão com a variante P1 em predominância”. Quanto à variante indiana (Delta), ele disse que nenhum caso foi encontrado no município.

“A variante que foi localizada em Taquaritinga foi a P1.1, que também foi encontrada em um morador de Santa Ernestina, que infelizmente foi a óbito, já o taquaritinguense se recuperou, parece-me que essa variante ainda não foi encontrada em nenhuma outra região”, ressaltou o Secretário da Saúde.

Haddad afirmou que “para ter um controle da pandemia é necessário que o índice de transmissão fique abaixo de 1, então, hoje, teoricamente a pandemia está controlada em Taquaritinga, mas isso pode mudar e talvez a semana que vem não esteja mais”.

José Fonseca declarou que “infelizmente as pessoas não ficam mais impactadas nem com o registro de cinco mortes em uma semana, o que foi diferente quando a primeira morte foi confirmada no município”.

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