Alergista da Unimed Araraquara alerta para as diferenças entre alergias respiratórias e Covid-19, no Inverno

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Duração dos sintomas acende um cuidado extra na observação do paciente. ‘Na atual situação, uma simples coriza pode ser um sintoma de Covid-19, diz o Dr. Daniel Loiola Cordeiro.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil, 30% da população possui algum tipo de alergia respiratória. E, por conta do Inverno e também da pandemia de Covid-19, essa hipersensibilidade merece, no momento, uma atenção maior.

O sinal de alerta é feito pelo Dr. Daniel Loiola Cordeiro, Alergista e Imunologista da Unimed Araraquara, neste Dia Mundial da Alergia (8/7). Segundo o especialista, com a chegada do período de temperaturas amenas, uma época de escassez de chuvas, as alergias respiratórias se agravam, entre outras situações, por conta dos ácaros presentes nos cobertores e roupas de frio que ficam guardadas por algum tempo.

Esses alérgenos influenciam diretamente as vias respiratórias, causando sintomas como espirros, coriza, obstrução nasal, coceiras no nariz, garganta, tosse e até falta de ar. Tudo isso pode ser um quadro de Rinite Alérgica.

Da mesma forma, o clima mais frio e seco acaba provocando inflamações diretamente na mucosa das vias aéreas, causando uma condição chamada Rinite Vasomotora, muito parecida com a Rinite Alérgica. Porém, pela semelhança dos sintomas, ambas também podem confundir médicos e pacientes com relação ao diagnóstico de Covid-19.

“Com a pandemia, houve uma certa confusão. As alergias não são fatores de risco para se contrair o SARS-CoV2, mas podem, sim, agravar o quadro clínico do paciente caso o mesmo venha a desenvolver a doença. Ao mesmo tempo, as pessoas se confundem e podem até mesmo acabar demorando para procurar o diagnóstico e tratamento corretos, pois, às vezes, aquela coriza ou espirro que, normalmente, acontecem devido a uma alergia ou mesmo sintomas vasomotores, podem ser, na verdade, uma infecção pelo novo coronavírus”, comenta o Dr. Daniel.

Dr. Daniel Loiola Cordeiro, Alergista e Imunologista da Unimed Araraquara

Prevenção – Mas então, qual o procedimento ideal neste atual cenário? De acordo com o médico, dois pontos merecem uma especial atenção: o controle adequado das alergias com o acompanhamento correto (realizado sempre pelo especialista), bem como uma consulta em caso de qualquer sintoma que insista em não desaparecer em poucos dias com os tratamentos convencionais.

“Se o paciente tomar uma anti-alérgico e ainda assim os sintomas persistirem por mais de 1 ou 2 dias, é necessário procurar um atendimento médico. Devemos sempre pensar que aquele sintoma nasal, pode, sim, ser um sintoma de Covid-19 durante a pandemia. Este período merece muita atenção. Fiquem sempre de olho”, finaliza o Dr. Daniel Loiola Cordeiro.

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