Esporte de Primeira – Acertos e Erros

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Por: José Roberto Gaion*

Na semana na qual passou fomos surpreendidos pelo anúncio, que no sábado, 8 de maio, véspera dos Dia das Mães, o CAT faria a apresentação de seu novo treinador. Como já havia contratado Rogério Ferreira ´ China´ em janeiro deste ano, parte da imprensa ficou sem saber o que estava acontecendo. Erro ´nosso ´  de não irmos atrás da informação. Erro da direção cateana, não de informar sobre a saída de China, mas sim de não fazer uma nota explicando sobre o ocorrido com antecessor. Embora a imprensa precise ir atrás da informação, toda a mídia taquaritinguense e regional divulga o Leão diariamente para a população, fator importante para o clube ficar em evidência, principalmente, quando não se tem jogos.

Na quinta-feira, 6 de maio, o site Futebol Interior anunciou que Pinho seria o técnico do Leão. Veja bem, a diretoria iria anunciar no sábado (8) em um evento. A nota vazou. Embora, no cartas de divulgação, uma sombra nítida de Pinho já era possível saber de quem se tratava. O Cartaz show! A jogada de marketing era válida. O que não foi viável para o Departamento de MKT foi o vazamento da informação final, que teria que ser dada no sábado (8). Erro de estratégia. Mas, que em campo, pouco impactará.

No tão chegado sábado (8), todos já sabiam que Pinho seria o treinador, quando ocorreu uma nova surpresa: Essa nem o melhor roteirista conseguiria fazer. Por problemas de saúde na família, o técnico não poderá comandar o CAT. Foi anunciado, portanto, como coordenador técnico. Como publicitário, entendo que já na sexta-feira, ou nas primeiras horas da manhã do sábado, uma outra nota teria que ter sido emitida explicando o fato, algo que causaria menos surpresa nos que estavam lá presentes.

Com Pinho na coordenação a diretoria ganha apoio de alguém que conhece o futebol. Desde que se tenha um plano de ação, a escolha é um acerto. Em entrevistas para os jornalistas Gabriel Bagliotti e Marcelo Pacello fala-se muito em acesso no máximo em dois anos.  Sobre o problema de saúde, ainda mais nos dias de hoje, é absolutamente normal. Agora é seguir angariando receitas e tentar montar um time competitivo, por sinal, uma tarefa nada fácil, não só para o CAT, mas para a maioria das equipes.

Entre erros e acertos, com muitas dificuldades, o plantel deverá ser montado. A formatação de um time começa com o treinador e suas peças. Depois vai para o Departamento de Futebol conseguir manter tudo em ordem durante a preparação e o seguimento do certame. Saber qual o principal objetivo do plano de ação também é fundamental para chegar ao resultado. Mesmo com alguns obstáculos, a direção ainda segue um rumo e vai apreendendo com os erros para acertar lá na frente.

*José Roberto Gaion é jornalista e apaixonado por esportes.

**Os artigos assinados não representam a opinião de O Defensor!

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