Clikando – Laranja, só se for para suco!

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Por: Gabriel Bagliotti*

Infelizmente essa não é a primeira vez que comento a respeito deste tema aqui em nosso bate papo semanal, porém mais uma vez tenho que colocar certos pingos nos is. Comecei minha vida profissional com apenas 14 anos de idade, algo raro de acontecer nos dias de hoje, através da boa amizade de meu pai, Mario Bagliotti, com o então jornalista Paulinho Delgado, fui passar o período de férias escolares trabalhando na redação de O Defensor.

De início tudo parecia uma brincadeira, mas fui pegando gosto pela coisa, comecei a fotografar o dia a dia da nossa sociedade, os eventos sociais, tudo aquilo que acontecia eu estava lá. Dessa maneira pude conhecer pessoas influentes da comunidade, prefeito, vereadores, presidentes de instituições e entidades e o que seria apenas o período de férias escolares se transformou em um trabalho diário e com muitas responsabilidades.

Com o passar do tempo, além das fotografias pude produzir pequenos textos, e acabei que me apaixonei pelo Jornalismo, dessa forma, com a chegada do vestibular coloquei Jornalismo como primeira opção e foi isso o que aconteceu.

Aos 18 anos, deixei a redação de O Defensor e segui para Araraquara, cidade na qual cursei minha faculdade de Jornalismo e tive a oportunidade de estagiar em alguns veículos de comunicação daquela cidade, aprendendo muito sobre a minha profissão.

Aos 23 anos, já residindo novamente em Taquaritinga, assumi por um ano a função de Assessor de imprensa da Câmara Municipal. Na época fui convidado pelos vereadores Fran Curti e Marcelo Volpi e cumpri a risca o papel de um assessor de imprensa. Sempre divulgando o trabalho de todos os vereadores, mesmo os que não foram favoráveis a minha contratação.

Ao sair da Assessoria de Imprensa, tinha como meta pessoal seguir trabalhando na minha área. Na oportunidade busquei algumas colocações também aqui em Taquaritinga, como em cidades da região. Mas em uma conversa com meu querido pai, descobri que jornal O Defensor estava à venda.

O ano era 2013, o proprietário do jornal à época era o administrador de empresas, Marcos Marona, o Bonilla, de pronto procurei Marcos e em um mês o negócio estava fechado. Eu com apenas 24 anos, recém formado em Jornalismo, havia adquirido a empresa que tinha me aberto as portas na juventude.

De 1º de fevereiro de 2013 até os dias de hoje, tudo o que envolve o jornal O Defensor, tem a minha responsabilidade, todas as matérias, todas as opiniões, todas as reportagens! E quer saber a melhor parte, sem nenhum político de forma oculta dando orientações do que fazer!

Já se passaram oitos anos que adquiri O Defensor, porém, infelizmente, vira e mexe, alguém tenta distorcer os fatos. Na última segunda-feira, 5 de abril, durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Taquaritinga, um dos componentes do Legislativo (não merece ter seu nome citado) insatisfeito com a publicação de uma matéria de O Defensor lançou inverdades sobre este semanário.

Aqui quero deixar claro a esse parlamentar que Laranja, só se for para fazer suco. Vereador, eu não tenho perfil para ser laranja, nem para ser capacho de político. Não tenho político de estimação, não tenho cabresto, não tenho dono. Sou livre para escrever aquilo que quero da forma que quero, sempre respeitando a ética que rege a minha profissão.

Como disse George Orwell “Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade”.

Até a próxima!!!

*Gabriel Bagliotti é jornalista responsável e diretor presidente de O Defensor.

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