Pneumologista alerta para prevenção da tuberculose

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Doença segue em estado de emergência global, decretado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), devido ao recrudescimento do contágio a partir da década de 90.

O médico pneumologista Álvaro Gradim, presidente da Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (AFPESP), observa que é importante para reforçar a necessidade de combater a enfermidade. Conforme estimativas da OMS, dois bilhões de pessoas, ou seja, um terço da população mundial, estão infectadas pelo Mycobacterium tuberculosis. Nove milhões desenvolverão a doença e dois milhões morrerão a cada ano.

“Precisamos enfrentar o problema e conscientizar a sociedade sobre a necessidade de prevenção, inclusive neste momento em que lutamos contra a pandemia de Covid-19, para a qual a tuberculose é uma das mais graves comorbidades”, pondera o especialista, observando que no Brasil as estatísticas também são preocupantes. “Nosso país é o 18º com o maior número de casos de tuberculose em todo o mundo”.

Gradim salienta que outro problema no Brasil apontado pela OMS é que cerca de 20% dos doentes não são diagnosticados. Por isso, muitos casos somente são descobertos após a internação ou até mesmo óbito. “Os principais sintomas são: tosse pouco produtiva, secreção amarelada, inapetência (falta de apetite) e febrícula (febre fraca e ligeira) vespertina e noturna com transpiração excessiva, que se persistirem por mais de duas semanas, é importante procurar um médico”.

O presidente da AFPESP ressalta a importância de uma mobilização permanente contra a doença, envolvendo o poder público, a sociedade e as famílias. “É preciso divulgar sempre a questão, para que possamos reduzir a incidência da tuberculose no Brasil”.

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