Melasma: entenda as causas e como prevenir essas manchas na pele

Compartilhe esta notícia:

As manchas de cor amarronzada que recobrem partes do rosto, sobretudo testa e bochechas, estão entre as queixas mais comuns nos consultórios dermatológicos. Segundo pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp), a estimativa é de que o melasma acometa de 15% a 35% das mulheres brasileiras.

O melasma tem uma incidência maior no sexo feminino, podendo ocorrer também em homens e é mais frequente em pessoas de fototipos mais altos, ou seja, com peles mais morenas ou negras. Isso acontece, pois estas pessoas possuem uma produção maior de melanina (pigmento).

“O Melasma é considerado uma doença crônica multifatorial, ou seja, pode ser causada por diversas condições, tais como exposição solar, ou a lâmpadas de celulares e computadores, hormônios ( uso de anticoncepcionais orais), alterações inflamatória ( tudo que possa causar agressão: depilação, tanto com cera ou linha, uso de cremes ou ácidos sem orientação médica) e fatores genéticos”, alerta Daniela Righi, dermatologista da Clínica Leger.

As causas que levam a pele a apresentar essas condições, no entanto, são um desafio para os médicos, já que são complexas e de difícil contenção. O que se sabe até agora é que determinados fatores desencadeam a hiperpigmentação, o que ajuda a mapear as possíveis origens do problema para que se encontre a melhor forma de contornar a situação.

Embora os novos tratamentos disponíveis apresentem resultados empolgantes, ainda não se conhece a cura definitiva para o melasma e sua recidiva é frequente. Por isso, é preciso ficar sempre atenta e cuidar para evitar que ela ocorra.

“A rotina de cuidados deve fazer parte do dia a dia e controle do melasma. É importante frisar que o melasma não tem cura, podendo apresentar episódios de melhora e piora dependendo dos cuidados”, reforça a dermatologista.

Porém, é possível prevenir e disfarçar as manchas. Daniela adverte que, “na escolha dos melhores dermocosméticos é importante um filtro solar que além da proteção UVA e UVB ( radiação solar), também ofereça proteção IV ( InfraVermelho, que é o calor, já que as temperaturas elevadas também ativam os melanócitos) e proteção contra luz visível ( lâmpadas , celulares e computadores) que embora tenham uma influência menor, também causam manchas”.

Hoje em dia, os filtros solares também podem conter associação com antioxidantes e clareadores. Segundo a dermatologista da Clínica Leger, é muito importante ressaltar que os filtros com cor oferecem uma proteção maior por serem filtros físicos. Entre os clareadores e antioxidantes mais conhecidos é possível citar a vitamina C, o ácido tranexamico, o alfa arbutin, entre diversos outros que atuam em diferentes etapas , seja prevenindo a formação de novo pigmento ou atuando na destruição do pigmento já formado.

Compartilhe esta notícia: