Nossa Palavra – O que falta para nossos governantes?

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Promessas de tapa-buracos, principalmente, jamais deveriam ir para as discussões.

A eleição municipal é um momento único para o eleitor acertar suas contas com prefeito e vereadores. Entretanto, mais do que esse embate, trata-se de uma chance para colocar em pauta o futuro da cidade.

Ao curso dos últimos pleitos, as discussões tem sido rasas, com velhos chavões que não encontram mais guarida no eleitor. Com as redes sociais, tudo mudou de patamar. As promessas de tapar buracos ou construir creches ou escolas não deveriam, sequer, ir para as discussões, pois são partes do processo de governar.

O que se espera dos futuros governantes são propostas capazes de mudar a vida das pessoas. Taquaritinga continua num cenário sem perspectivas, a despeito do seu potencial. O resultado é a permanente evasão de talentos. Tão logo obtém a graduação, o jovem se vê induzido a buscar caminhos, pelo fato de não encontrar oportunidades.

Por isso, a eleição não deve ser um ato isolado. O prefeito tem que olhar para o lado e adotar políticas de parceria, a fim de garantir alguma perspectiva de crescimento. Mas isso só se faz se houver unidade de propósito. A discussão sobre projetos industriais não se esgota nas divisas da cidade.

Estabelecer essa posição é uma agenda do Executivo, que deve puxar a fila e convocar os pares. Caso contrário, vai continuar o velho jogo de cada um fazendo a sua parte, isoladamente, voltado apenas para os próprios interesses.

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