Nossa Palavra – Rastros de destruição

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Depois que a pandemia do novo Coronavírus passar, será possível ver, com maior clareza, o saldo de sobreviventes no mercado de trabalho brasileiro e seus efeitos. Até o momento, os rastros de destruição dos postos de emprego são notórios e atingem profissionais de todas as escolaridades.

Apesar de todas as dificuldades, ainda há muita esperança na retomada da economia e do mercado de trabalho após a crise sanitária, mas o alento para o trabalhador ainda vem da prorrogação do Auxílio Emergencial.

Vale ressaltar que a crise do emprego já se arrastava desde antes da Covid-19 e foi agora potencializada. A retomada do trabalho dependerá da união de esforços, ou seja: de políticas de apoio à geração de renda mais efetivas, para o destravamento do mercado consumidor.

A ampliação de impostos poderá comprometer essa retomada. São necessários incentivos para o início de novos ciclos. Os rastros de destruição da pandemia terão de ser combatidos através de planejamento e inteligência, com ações mais organizadas e que tenham realmente o fim de contribuir na recuperação do País. 

Hipóteses realistas preveem vacina para 2020. Até que chegue a todos, muitas etapas precisam ser vencidas. Administrar a espera com menor número de danos exige a colaboração coletiva. Dos governos, com políticas aptas a informar e proteger os que são obrigados a se expor. Da população, com obediência às três regras de ouro: usar máscara, evitar aglomerações e lavar as mãos.

Diante da mais grave crise sanitária do século, com vidas em risco, espera-se que sejam ouvidas a ciência e a medicina. Nesse campo, as eventuais discordâncias são salutares e devem ser confrontadas, com dados científicos e até com ajuda das ciências jurídicas.

Mas que prevaleça o conhecimento. É o que se espera da boa política.

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