Altas temperaturas e grande volume de chuvas são alertas à incidência do mosquito Aedes aegypti

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Principalmente nas grandes capitais, onde a estrutura urbana é precária, a proliferação de lixo e restos de comida, além de água parada, pode atrair pragas, como o mosquito Aedes aegypti e escorpiões.

As chuvas torrenciais e sol intenso, que são frequentes no mês de março, são variantes que impactam diretamente a vida urbana. Porém, estes índices também trazem outra característica: a incidência de pragas urbanas. Os meses mais quentes vêm exigindo, cada vez mais, cuidados com relação às infestações e atenção da população no controle, principalmente, do mosquito Aedes aegypti e escorpiões.

Fernando Bernardini, biólogo e gerente de Desenvolvimento de Produtos da unidade de Environmental Science da Bayer, explica quais são os principais problemas que os brasileiros podem enfrentar nesta época e as dicas de como lidar com as pragas para manter a saúde da família e de toda a comunidade.

“A população deve estar atenta, principalmente, a duas pragas de alta incidência nesta época do ano: mosquito Aedes aegypti e o escorpião. Estes animais entram nas casas quando encontram um ambiente propício, em que haja os chamados “4As”: acesso, água, alimento e abrigo. Para evitar que isso ocorra, às vezes, é preciso mudar alguns hábitos. Por exemplo, lavar sempre a louça, não deixar água à vista, guardar os alimentos na geladeira ou em recipientes fechados e nunca acumular lixo”, comenta Fernando Bernardini.

Mosquito Aedes aegypti

Os casos de doenças transmitidas pelos mosquitos são bastante comuns, porém os números da dengue são surpreendentes: só em 2020 já há mais de 181 mil casos, segundo balanço do Ministério da Saúde – um aumento de 72% em relação ao mesmo período do ano anterior.

No Brasil, 20 Estados já apresentam crescimento da doença. São Paulo é a região que se destaca, com 61 mil casos, um aumento também de 72% em relação ao mesmo período de 2019. A situação varia dentro do País e três Estados já dispararam com mais de 200 casos por 100 mil habitantes: Acre, Mato Grosso do Sul e Paraná.

Neste cenário, algumas ações são importantes para evitar a presença do inseto transmissor nas residências: aparar os jardins, reduzir o volume dos arbustos – favorecendo a circulação de ar – e evitar locais com água parada e fresca.

Outra atitude que ajuda no combate aos mosquitos é a instalação de telas mosqueteiras nas janelas e portas, ou então deixá-las fechadas principalmente no final da tarde e ao anoitecer, além do uso dos repelentes.

“Quando entram em nossas casas, o Aedes aegypti costuma ficar em ambientes baixos e sem exposição solar, como: atrás dos móveis, portas, cortinas e embaixo de mesa. Sabendo isso, são nesses locais que devem ser aplicados os inseticidas adequados ou verificar se a dedetização está sendo feita de forma correta”, explica Fernando.

Escorpiões

Outro problema bem frequente nas cidades brasileiras é o escorpião. Com as altas temperaturas, estes animais saem do abrigo para realizar a reprodução e procurar novos ninhos e, nesta transição, ocorrem os piores casos. O número de episódios com esta praga no País quase quadriplicou nos últimos dez anos: passou de 40.287, em 2008, para 156.833 em 2018, segundo dados do Ministério da Saúde.

O aumento destas ocorrências é resultado de impactos ao meio ambiente, como a construção desordenada e o descarte inadequado de lixo, especialmente de material de construção. Tudo isso contribui com as condições que propiciam a proliferação.

“A composição química de seu veneno é altamente tóxica, e, por isso, é considerado um dos mais perigosos. Uma característica essencial desta espécie é a partenogênese, um tipo de reprodução sem a presença de um macho – que pode chegar até 50 filhotes por ano”, comenta Fernando.

Estas pragas são predadores ativos e suas principais presas são as baratas, cupins, grilos e aranhas de pequeno porte. Desta forma, fala-se muito sobre a importância de manter infestações de baratas sob controle, com desinsetizações constantes, e manter as áreas limpas, sem restos de comida.

“Além da manutenção e higienização dos ambientes, a escolha de um produto adequado para o controle do escorpião é essencial. Quando identificada a presença desses animais, uma empresa de controle de pragas especializada deve ser chamada. A Bayer possui um Programa de Proteção, uma parceria com controladoras de pragas selecionadas para oferecer o melhor serviço para o consumidor”, finaliza Fernando.

Mais dicas e informações sobre o controle de pragas urbanas, acesse: http://www.bayer.com.br.

Sobre a Bayer

A Bayer é uma empresa global focada em Ciências da Vida nas áreas de saúde e nutrição. Seus produtos e serviços são desenvolvidos para beneficiar pessoas apoiando-as para superar os maiores desafios apresentados pelo crescimento e envelhecimento populacional. Além disso, a companhia visa criar valor por meio da inovação e crescimento. A Bayer é comprometida com os princípios do desenvolvimento sustentável e a marca Bayer representa confiança, credibilidade e qualidade ao redor do mundo. No ano fiscal de 2019, com cerca de 104 mil colaboradores, obteve vendas de € 43.5 bilhões. Os investimentos totalizaram € 2,9 bilhões e as despesas com Pesquisa & Desenvolvimento somaram € 5,3 bilhões. Para mais informações, acesse www.bayer.com.br

Declarações prospectivas
Este comunicado pode conter declarações prospectivas baseadas nas previsões atuais da equipe executiva da Bayer. Diversos riscos, incertezas e outros fatores, conhecidos ou desconhecidos, podem gerar diferenças materiais entre os reais e futuros resultados, situações financeiras, desenvolvimentos e desempenhos da empresa e as estimativas apresentadas aqui. Esses fatores incluem aqueles discutidos nos relatórios públicos da Bayer, disponíveis no site da empresa: http://www.bayer.com. A companhia se isenta de qualquer responsabilidade pela atualização destas declarações prospectivas e pela precisão de eventos e desenvolvimentos futuros.

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