Arquivo Geral

Compartilhe esta notícia:

Por: Luiz Eduardo Schneider*

Homenagem às mulheres

Na noite do próximo dia 9 de março, a Câmara de vereadores de nossa cidade fará uma homenagem a algumas mulheres. As reverenciadas são representantes de outras tantas mulheres que até bem pouco tempo não tinham vez e nem voz na sociedade. A mulher, desde o princípio, foi um ser marginalizado pela sociedade. Por muitos anos, ela teve pouca participação, sendo fadada aos mandos do seu senhor. O marido era o chefe do lar, mandava e desmandava, sendo assim definido por ele o que era certo ou errado e, portanto, o que era bom para aquele grupo familiar. Tudo isso acontecia de forma natural, como um ciclo vicioso. A filha casava-se e era mais uma vez subordinada, mas agora do seu marido, e assim, ela repassava os seus costumes para sua mais nova família. Inferioridade era sinônimo de mulher que, após tantas lutas, vem conseguindo seu espaço como cidadã que possui direito e deveres iguais.

Cidade limpa

Uma das atitudes que mais se observa em qualquer cidade que se visite, é a sua limpeza. A cidade estando limpa, aos olhos de quem a observa, já tem aquela primeira impressão tão necessária para se formar conceito. Se a cidade está limpinha demonstra, no mínimo, um povo civilizado. Acontece que a população de nossa cidade parece não se importar muito com este julgamento. E se as ruas estão abarrotadas de lixo, invariavelmente a culpa é do prefeito. Assim, temos que rever estas opiniões. Nem sempre o prefeito pode ser considerado culpado de tudo. Em se tratando de uma cidade, como a nossa, para parecer impecável é necessário que os terrenos baldios estejam aparados e limpos. Caso contrário, sobra mesmo para o administrador municipal.

Violência

Não se pode mais chamar os programas televisivos de notícias de “entretenimento”, porque não nos entretém e nem divertem. Não passa um só dia sem que fiquemos isentos das informações sobre mortes, estupros, raptos, tiros, e todos os assuntos afins. O que está acontecendo com a humanidade tem um nome: drogas! Assim vemos o rapaz que deu 11 tiros na moça, simplesmente porque ela o recusou; o homem que põe fogo em uma creche; tiroteio dentro de escolas, de Igrejas, na rua… Não estamos a salvo nem mesmo dentro de nossos lares. O cidadão de bem não pode mais sair às ruas, ir estudar ou simplesmente ouvir a palavra de Deus numa Igreja. A insegurança nos cerca de todos os lados e temos exemplos que não mais acabam. A cada dia é um fato novo, com vítimas novas, com atiradores que surgem do nada para acabar com a vida de pessoas inocentes. Ninguém mais tolera ninguém.

Mais de 30 mil pessoas nas ruas

Não se pode dizer, ao certo, se havia mais de 30 mil pessoas nas ruas, no sábado, em Taquaritinga, por ocasião do desfile da Jardineira da Tarde, do trio elétrico do DJ Wolverine e do Caminhão da Alegria, até porque não somos fontes de pesquisa. Mas uma coisa é certa: que tinha muita gente, tinha… A segurança trabalhou bastante, também.

O vereador e o povo

As atividades do vereador não podem ser resumidas apenas ao tratamento das leis do município. Existe ainda uma função ligada ao cargo de vereador que é fundamental para a própria saúde da nossa democracia. Trata-se da fiscalização das ações do Poder Executivo municipal – ou seja, das ações do prefeito. Em suma: o vereador é a ligação entre o governo e o povo. Ele tem o poder de ouvir o que os eleitores querem, propor e aprovar esses pedidos na Câmara Municipal e fiscalizar se o prefeito e seus secretários estão colocando essas demandas em prática.

Redes sociais

Se, por um lado existem notícias que virilizam nas redes sociais e que tem como suporte uma informação correta, contribuindo para que o cidadão aumente seus conhecimentos sobre os fatos, há, também aqueles que contribuem para disseminar informações sem qualquer comprovação da verdade, espalhando uma notícia míope desprovida de fundamento. Todo cidadão tem direito de expressar a sua verdade desde que esta verdade esteja calcada em bases sólidas. O direito a esta verdade individual é garantido por lei, desde que não haja ofensas, invenções descabidas, ou dolo para terceiros. Com a mesma facilidade que as redes sociais são utilizadas para divulgação de cultura, lazer e importantes informações, também são utilizados para difamação, fofocas e intrigas que destroem relacionamentos e causam constrangimentos.

* Luiz Eduardo Schneider é jornalista

Compartilhe esta notícia: